quarta-feira, 03 de julho de 2024

Goiás

Coluna Cairo Santos: TAXA DO AGRO X CAIADO

POR Thaynara Morais | 18/04/2023
Coluna Cairo Santos: TAXA DO AGRO X CAIADO

Foto de Pixabay

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O julgamento da constitucionalidade ou não da taxa do agro aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás e já cobrada dos produtores, que acontece no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, está tirando o sono do governador Ronaldo Caiado (UB). Pela segunda vez esse ano ele pode ser obrigado a cancelar uma viagem ao exterior e impedir Daniel Vilela (MDB) de se tornar governador.

 

 

Se em novembro do ano passado, ele teve de cancelar sua ida a Europa, aonde iria se encontrar com a primeira-dama Gracinha Caiado e tirar alguns dias de descanso, agora as sessões no Supremo Tribunal Federal (STF) que julgam a constitucionalidade da matéria podem fazê-lo desistir da participação na conferência Lide Brasil, em Londres.

 

 

Por ora, a organização do evento confirma a participação do governador, inclusive, com o anúncio oficial da programação do evento. O entorno que acompanha Caiado, no entanto, também diz que ele repensa e uma eventual desistência não está descartada. Ele embarcaria na próxima quarta-feira (19) e o painel que participaria irá ocorrer na quinta-feira (20). Depois, passaria pelo menos oito dias em solo europeu.

 

 

Prevista para acabar no dia 24 de abril, às sessões que julgam a constitucionalidade da taxa do agro preocupam o governador. Caiado tem interesse especial em torno da matéria, pois sua equipe econômica prevê arrecadar 1 bilhão por ano com o tributo destinado a obras de infraestrutura.

 

 

O ministro Alexandre de Moraes acompanhou o voto de Edson Fachin, em sessão na segunda-feira (17), pela legalidade da chamada taxa do agro em Goiás. Com o voto de Moraes, o julgamento, que teve início no último dia 14 de abril e deve ir até o dia 24, está com o placar de 2 a 1 contra a liminar que suspendeu a taxa do agro em Goiás. Dias Toffoli votou a favor da liminarcontra a taxa, portanto e Fachin manifestou pela continuidade da cobrança no estado, seguido por Moraes.

 

 

O caso chegou ao STF após Toffoli atender, de forma liminar, a um pedido feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que alega que o imposto cobrado em Goiás é inconstitucional.

 

 

 

 

CAIADO MAIS UMA VEZ BEM AVALIADO PELOS GOIANOS

 

 

Problemas a parte o governador Ronaldo Caiado (UB) de Goiás esta com sorriso largo após a divulgação de mais uma pesquisa de opinião pública entre os goianos que avaliam o seu governo. Enquanto opositores não entendem a razão de tamanha aceitação o governador tenta consolidar um projeto maior de se candidatar a presidência da republica. O governador chega a 100 dias do seu segundo governo com aprovação recorde da população goiana, mostra pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (17) pela TV Record Goiás. A sondagem confirma os números da pesquisa Serpes, divulgada em março. 

 

 

O levantamento do Real Time Big Data aponta que 72% dos eleitores aprovam o governo Caiado. Apenas 19% dos entrevistados reprovam a gestão. Outros 9% não responderam. 

 

 

Outro ponto destacado pela pesquisa diz respeito à confiança daqueles que votaram em Caiado nas eleições de 2022. Questionado se votaria novamente no atual governador, se a eleição fosse hoje, 92% disseram que repetiriam o voto. Entre aqueles que não votaram no governador, 13% disseram que mudariam o voto se a eleição fosse hoje.

 

 

A Real Time Big Data ouviu 1,2 mil pessoas nos dias 12 e13 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

 

 

Em março, a pesquisa Serpes, contratada pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), apontou que a gestão Caiado é aprovada por 61,9% do eleitorado goiano, porcentual ao do Real Time Big Data. Dos entrevistados, 28,4% consideraram a administração ‘ótima’ e outros 33,5% avaliaram como ‘boa’. O índice de reprovação foi de apenas 7,4%.

 

 

PGR X MORO

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (17) o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento é assinado pela subprocuradora Lindora Araújo, após uma representação enviada pelo ministro do STF.

 

 

Em um vídeo compartilhado na internet,  Moro teria acusado Mendes de vender habeas corpus.  Na gravação, Moro está acompanhado da esposa, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP), em uma festa junina. Não se sabe quando a gravação foi realizada.

 

 

No trecho do vídeo, uma mulher diz o seguinte: “Está subornando o velho”. O ex-juiz respondeu: “Não, isso é fiança. Instituto. Para comprar… para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

 

 

A PGR afirma que Moro imputou falsamente ao ministro o crime de corrupção passiva. A procuradoria reafirmou que o senador sabia que as declarações são inverídicas.

 

 

O documento ressalta que Sérgio Moro ofendeu a honra de um ministro da Suprema Corte com idade superior de 60 anos.

 

 

A PGR ainda pede para que o STF condene Moro a prisão e que o senador perca o mandato caso a condenação seja superior a quatro anos. A procuradoria ainda pede para que o ex-juiz pague uma multa por danos morais.

 

 

O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou nesta segunda-feira (17) o pedido de condenação à prisão feita pela PGR(Procuradoria-Geral da República).

 

 

A assessoria do parlamentar divulgou um comunicado dizendo que o vídeo em que Moro ataca Mendes foi editado e que “não revelam” qualquer acusação contra o magistrado da Corte. O texto ainda destacou que o senador é respeitoso com o Supremo e seus ministros, mesmo quando “é provocado” ou “contrariado”.

 

 

“Jamais agiu com intenção de ofender ninguém e repudia a denúncia apresentada de forma açodada pela PGR, sem base e sem sequer ouvir previamente o Senador”, posicionou-se Moro através da sua equipe de comunicação.

 

 

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