sábado, 23 de novembro de 2024
Imagem: Reprodução
De olho em 2026, o governo goiano comemora os números baixos da criminalidade no Estado em 2023. Segurança pública, tema que ganha muito destaque em ano de eleição é motivo de pauta do governador Ronaldo Caiado (UB).
O governador anunciou nesta quarta-feira (10/1) o balanço da segurança pública do Estado em 2023. Dos 16 indicadores criminais apresentados, todos apresentaram queda em relação a 2022. As maiores reduções foram registradas em latrocínios (-57,6%); roubo de cargas (-52,3%), de residências (-34,9%), a transeunte (-32,7%), de veículos (-30,1%) e comércio (-27%); furto a transeunte (-33%); e roubo em propriedade rural (-28%). Os indicadores de furtos também registraram significativas quedas em 2023 no Estado: residência (-20,5%), furto a veículo (-19,1%), comércio (-15,3%) e em propriedade rural (14%).
Os homicídios dolosos tiveram queda de 12,1% e os homicídios tentados de 7,3%. Já os casos de estupros registraram redução de 12% no ano passado em Goiás. Caiado aproveitou para comparar os resultados da segurança pública de Goiás com o restante do país e até mesmo com o exterior. “O Equador está em estado de guerra”, afirmou.
“O prefeito do Rio de Janeiro [Eduardo Paes] disse que não pode iniciar as obras em um parque porque as facções exigem um pagamento de R$ 500 mil. Outros governadores não governam seu território, só parte. Em Goiás, o governador governa os 350 mil quilômetros quadrados e os 246 municípios. Governamos o estado na totalidade”, enfatizou. Ronaldo Caiado é pré-candidato a presidência da republica em 2026.
Outro assunto que tem dominado as rodas de conversas é a tal da “saidinha temporária”. Caiado defendeu também o fim da saída temporária, benefício concedido a detentos dos sistemas prisionais de todo o país. “Não dá para ter concessão para alforriar bandidos que podem voltar a cometer crimes. Esse caso que aconteceu em Minas Gerais reforça a necessidade de que os governantes assumam a segurança pública como prioridade e não apenas na teoria”, disse.
Para Caiado, a manutenção da Segurança Pública e a garantia do direito constitucional do cidadão deve ser algo colocado em prática, não apenas em discursos políticos. A saída temporária, que está prevista na lei de Execuções Penais, é um benefício concedido aos presos do regime semiaberto, que podem deixar a unidade prisional cinco vezes ao ano, por, no máximo, sete dias. Projeto que altera isso foi aprovado na Câmara Federal em 2022 e continua parado no Senado Federal esperando para ser votado. É importante lembrar que esse assunto vem sendo discutido pelos nossos políticos desde 2013 e até agora nada.
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