Enquanto a população sofre por quedas constantes no fornecimento de energia elétrica em Rio Verde, com propriedades rurais reclamando que ficam até 4 dias no escuro, a concessionária, autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) se prepara para aumentar o valor da tarifa.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última terça-feira (17/10) sobre os reajustes na conta de luz dos consumidores goianos. Em média, o aumento da tarifa vai ficar na casa de 6,5% a partir do consumo neste mês. Entretanto, os consumidores residenciais pagarão um aumento maior, acima de 10%.

É que o reajuste da tarifa de energia para consumidores de alta tensão em Goiás, geralmente indústrias e grandes centros comerciais, deve ficar abaixo dos 4%. O maior aumento médio deve ocorrer nas contas da Neoenergia, que atua no Distrito Federal: acima dos 9%. E o menor deve ser para as tarifas da CPFL Piratininga, que atua no interior paulista: 2% em média. Já os consumidores da EDP SP (que atende 28 municípios de São Paulo) devem arcar com aumento médio de 5,6%.

Esses porcentuais são os reajustes médios propostos, considerando todas as faixas de consumidores. Mas que ainda serão confirmados nesta semana pela Aneel, para começarem a vigorar já na semana que vem. Se não fosse trágico seria até engraçado, se dependesse da qualidade da prestação do serviço pela concessionária, deveríamos estar sendo informados de uma diminuição na tarifa já que há muito tempo nos goianos estamos sofrendo com essa prestação de serviço deficitária que não só causa transtornos pela falta de energia como causa prejuízos com equipamentos queimados. Até quando? Também não sei.

Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.