quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Reprodução/Freepic
Uma discussão que precisa ser ampliada no Brasil é a que se refere a doação de órgãos. Parece ser assunto proibido apesar de ser tão relevante e importante. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), avançou no transplante de órgãos, nos meses de janeiro e fevereiro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. No primeiro bimestre deste ano foram 16 transplantes no estado, número maior na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizados 13 transplantes.
Outro aspecto positivo foi a diminuição da recusa familiar para doação de órgãos, que foi 76%, no primeiro bimestre de 2022, e caiu para 68,9%, no mesmo período de 2023, redução de 7,1 pontos porcentuais.
“Apesar do avanço, a recusa ainda é um dos principais desafios para a efetivação da doação de órgãos e, por isso, ainda é necessário um importante trabalho para conscientizarmos a população sobre esse gesto de solidariedade”, destaca a gerente de Transplantes da SES, Katiúscia Christiane Freitas.
Katiúscia detalha que, apesar da queda de 4% nas notificações de morte encefálica, no primeiro bimestre de 2023, houve um aumento de 43% na taxa de efetivação das doações, quando comparado ao primeiro bimestre de 2022. Dos 78 casos de morte encefálica registrados, nos dois primeiros meses do ano, 11 resultaram em doações efetivas, representando um aumento de 37,5% no número de doadores efetivos comparado ao mesmo período de 2022.
“Tivemos, ainda, 32 órgãos captados, no estado, nos primeiros dois meses de 2023, o que representa um aumento de 45%, quando comparado ao total de órgãos captados nos primeiros dois meses de 2022”, compara a responsável pela Gerência de Transplantes da SES. As noticias são boas, mas é preciso ampliar essa discussão e as pessoas entenderem que ao permitir que seus órgãos sejam doados, várias outras pessoas vão poder viver.
RIO VERDE CONTINUA FAZENDO SUCESSO NA AGRICULTURA
As vésperas de realizar mais uma edição de uma das maiores feiras do Brasil a Tecnoshow, Rio Verde volta a ser assunto na mídia nacional. Em um país de proporções continentais, a soja impera como o grão de maior importância econômica. Nesta safra 2022/23, são 43,3 milhões de hectares plantados com a oleaginosa, crescimento de 4,4% frente à temporada anterior, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A respeito da produção, a entidade estima 151,4 milhões de toneladas, aumento de 20,6% ante o ciclo 2021/22 que, por sua vez, foi marcado por quebras no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul devido a estiagem.
Esse número de superação é possível graças ao empenho de produtores localizados em municípios onde o grão é responsável por uma fatia cada vez maior do orçamento das prefeituras. Por isso, vale a pena destacar os dez maiores municípios produtores de soja do Brasil, segundo os dados mais atualizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sorriso no Mato Grosso lidera com uma produção de 2.020.960, seguido por Formoso do Rio Preto na Bahia com uma produção de 1.855.000, São Desidério também na Bahia com uma produção de 1.650.000, Rio Verde, única cidade goiana a aparecer entre as 10 maiores produtores de soja do Brasil, ocupando o quarto lugar com uma produção de 1.476.000, seguida por Nova Mutum (MT), Sapezal (MT), Diamantino (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Nova Ubiratã (MT) e Querência também no Mato Grosso.
BRASILEIROS ESTÃO RECADASTRANDO ARMAS DE USO PESSOAL
Apesar da polemica que esse tema produz, os brasileiros compraram a ideia do governo federal e estão recadastrando suas armas de uso pessoal.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (20) que a pasta atingiu a meta de recadastrar mais de 80% das armas particulares no país. De um total de 762.365 armas registradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), mantido pelo Exército, foram recadastradas até o momento 613.834. O número representa 81% do total. O prazo final termina no dia 3 de abril e, segundo Dino, não será prorrogado.
“Não haverá nenhum efeito de confisco de armas que forem recadastradas, porém, sim, daquelas que não forem recadastradas. No mês de abril, quando tivermos a conclusão, as armas que não forem recadastradas estarão sujeitas à apreensão administrativa e remessa à própria Polícia Federal [PF], para que instaure os inquéritos policiais competentes relativos a essas armas”, explicou o ministro, durante coletiva de imprensa, em Brasília.
O Sigma é o sistema que registra os armamentos em nome dos chamados CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores). O outro sistema nacional de registro de armas de civis, o Sinarm, mantido pela PF, registra armas de empresas de segurança privada, policiais civis, guardas municipais e pessoas físicas com autorização de posse ou porte.
O recadastramento atual, que começou em fevereiro, está sendo feito pela PF e vai condensar todas as informações sobre armamento civil no Sinarm a partir de agora. Essa foi uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que suspendeu, por meio de decreto, os registros para aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito por CACs.
Após o fim da etapa de recadastramento, segundo Dino, uma proposta de novo decreto com regras sobre aquisição de armas, obtenção de posse ou porte e funcionamento de clubes de tiro será apresentado ao presidente da República. O tema também deverá ser discutido por meio de audiências públicas no Congresso Nacional.
Apesar de ter batido a meta geral de recadastramento das armas registradas por CACs, o ministro da Justiça informou que o percentual é menor em relação às armas de uso restrito. Neste caso, do total de 62.870 armas de uso restrito registradas no Brasil em nome de civis, apenas 33 mil foram recadastradas, um pouco mais da metade. É interessante ficar atento ao prazo final e evitar dor de cabeça.
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