quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Reprodução/Câmara dos Deputados
Todos os deputados rio-verdenses começaram a semana com tudo. A nível federal, a deputada Marussa Boldrin aproveitou uma reunião da bancada goiana com o ministro da Educação, Camilo Santana (PT) para apresentar uma demanda antiga dos rio-verdenses: a transformação do campos do Instituto Federal em Universidade Federal. A justificativa da deputada ao ministro é que Rio Verde falta um grande centro educacional apesar da força educação do município e o IEF goiano reúne todas as características necessárias para se tornar universidade federal. Ela se colocou à disposição do ministro e disse acreditar nas demandas positivas do governo. Heuler Cruvinel enquanto deputado também brigou por essa demanda sem sucesso. Agora no campo estadual foi a vez do deputado Karlos Cabral, decano da Alego, receber a visita do secretario de articulação política da Alego, Chico do KGL, para alinhar demandas para Goiás e em especial para Rio Verde. Parabéns a todos e que esse apetite continue.
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O mês de março celebra o Dia Internacional das Mulheres (8), data de reflexão sobre a luta feminina por equidade de direitos e a importância de discussões de gênero em todo o mundo. Diante deste cenário, foi feito um levantamento para traçar um recorte sobre como as mulheres têm se relacionado com as finanças. Apesar de, por muito tempo, o papel de provedor financeiro tenha sido desempenhado tradicionalmente pela figura masculina, essa é uma constatação que não se sustenta mais, de acordo com o estudo: 71% das mulheres que utilizam alguma plataforma de crédito onde afirmam ser a principal fonte de renda de suas casas. De acordo com o levantamento, além de identificar uma parcela alta de mulheres assumindo as despesas da casa, foi possível perceber que há uma preocupação genuína em fugir da inadimplência: quando perguntadas sobre prioridades financeiras, 72,6% das entrevistadas focam em manter as contas em dia; 10,3% trabalham para evitar dívidas; 6,9% buscam aumentar a renda; 6,5% caminham para a independência financeira; e apenas 3,7% buscam investir ou juntar dinheiro. Apesar das mulheres estarem cada vez mais presentes no mercado de trabalho, no entanto, ainda representam uma pequena parcela dos cargos de liderança nas empresas. Não é suficiente as empresas contratarem mulheres em grandes quantidades, enquanto o conselho executivo é formado apenas por homens, a diversidade deve estar presente em todos os níveis da empresa, não apenas nas postagens da corporação.Os esforços para promover a inclusão nas empresas são efetivos, porém, deve ser melhor executado e ter propósito. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empresas, evidenciando a necessidade de inserir vozes femininas no comando das empresas que ditam a economia brasileira. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% dos cargos gerenciais são ocupados por homens. As mulheres atuam somente em 37%. O começo da solução está em incentivar organicamente a inclusão de mulheres nos cargos altos de empresas e que mulheres se apoiem em um cenário tão competitivo. Em Rio Verde a data esta sendo comemorada com ações desenvolvidas pela Prefeitura. Hoje, 08, pela manhã uma caminhada no Bairro Popular movimentou as mulheres e amanhã também no bairro Popular a partir das 15 horas várias ações estão programadas.
CARTILHA TENTA ACABAR COM BULLYING CONTRA CRIANÇAS
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio da Área da Infância, Juventude e Educação do Centro de Apoio Operacional, realizou no dia 06, segunda-feira, o lançamento da cartilha Brincar & Aprender: Só é Brincadeira se Não Faz Mal a Ninguém.
O material foi desenvolvido para tratar sobre os efeitos do bullying, que antes era minimizado como apenas uma brincadeira entre crianças e, com a Lei Federal nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, passou a ser compreendido como uma forma de violência, que traz consequências nocivas não só para as vítimas, como também para os autores.
O objetivo da cartilha é estimular o desenvolvimento de uma cultura de paz, a partir do respeito à diversidade, do estímulo à empatia e da tolerância à diferença.
Idealizadora do projeto, a coordenadora da Área da Infância, Juventude e Educação do MP, Cristiane Marques de Souza, explicou a proposta da iniciativa. "O projeto Brincar & Aprender foi pensado para trabalhar temas importantes de forma lúdica e interativa com crianças de 5 a 11 anos. No primeiro volume, trabalhamos a temática da prevenção à violência sexual, com a cartilha Como Proteger Meu Corpinho. O segundo volume, consistente na cartilha Só é Brincadeira se Não Faz Mal a Ninguém, se propõe a trabalhar o enfrentamento ao bullying, a partir da valorização do respeito às diferenças. O conteúdo é inovador por dirigir-se especificamente a crianças, dialogando com uma faixa etária no início do processo de conscientização sobre si mesmo e sobre o outro, notadamente no contexto escolar", detalhou.
A cartilha ilustrada apresenta textos curtos, que falam sobre respeito às diferenças, inclusão, tipos de bullying, violência e amizade. Após a leitura dos textos, as crianças encontram atividades como caça-palavras, labirintos e desenhos para colorir, que reforçam o conhecimento adquirido.
Mesmo sendo voltado ao público infantil, o material de apoio deve ser trabalhado com a mediação de um adulto, que mostrará os pontos importantes, mediará o debate em grupo e servirá como referência àqueles que necessitem de ajuda. Parabéns a iniciativa.
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