quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto de Agência Brasília
Os brasileiros continuam cobrando do governo Lula a diminuição de desempregados no Brasil. Eles afirmam que o País precisa de menos auxílios e mais empregos. O desemprego no Brasil atingia 8,4% da população no trimestre encerrado em janeiro deste ano. Os dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o nível de desocupação figura no menor patamar para o período desde 2015.
Com o movimento de estabilidade na comparação com o trimestre anterior, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9 milhões de pessoas, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
O volume de desocupados segue similar ao apresentado no trimestre terminado em outubro, mas com registro de queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas na busca por uma colocação profissional.
O rendimento real habitual dos brasileiros cresceu 1,6% e alcançou R$ 2.835 no trimestre terminado em janeiro, valor 7,7% maior na comparação anual, de acordo com dados apresentados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A evolução apresentada coloca a massa de rendimento real habitual em R$ 275,1 bilhões, valor que corresponde a uma estabilidade na comparação com o trimestre anterior e um aumento de 11,9% na comparação anual.
“Há alguns trimestres observamos um crescimento importante no rendimento dos trabalhadores, com o trimestre encerrado em janeiro sendo a terceira observação”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora responsável pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)
PESQUISA ANIMA O GOVERNO LULA
O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não reproduz a empolgação de seus dois governos anteriores. “O presidente Lula da Silva (PT) começou o seu terceiro mandato com uma avaliação de governo melhor do que a de Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor, mas inspirando menos empolgação do que em suas duas outras gestões. Segundo dados da mais recente pesquisa Ipec, 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. Outros 24% dizem que ela é ruim ou péssima, enquanto 30% consideram o início do governo regular”. Em março de 2019, Bolsonaro era avaliado positivamente por 34% da população, sete pontos percentuais a menos do que Lula.
“Apesar de superar o adversário, Lula está aquém de seus dois mandatos anteriores. Lula chegou a ter 51% de ótimo e bom em março de 2003, quando governou o país pela primeira vez. Naquele momento, a reprovação era de apenas 7%. Ao fim do mesmo mês de 2007, logo após a reeleição, o petista tinha o endosso de 49% da população, contra 16% que o achavam ruim ou péssimo”. “A pesquisa mostra que a polarização política continua. Considerando esse cenário, que é distinto do que o Lula encontrou nos outros mandatos, ele começa num bom patamar. Os segmentos que aprovam o governo são os mesmos nos quais Lula tinha uma intenção de voto maior: as pessoas que estudaram só até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, aqueles com renda de até um salário mínimo por mês e os católicos”, diz Márcia Cavallari, do Ipec.
“O início do governo Lula expõe a dificuldade de aceitação no segmento evangélico, em que tem números piores aos de sua média geral. Nesse grupo, que corresponde a mais de um quarto da população, são 31% os que avaliam a gestão petista como boa ou ótima, 32% os que a veem como regular, e 32% os que a classificam como ruim ou péssima”, aponta ainda a reportagem.
A pesquisa do Ipec realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país entre os dias 2 e 6 de março. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.
CAMPANHA ARRECADA LIVROS
Entre 14 de fevereiro e 15 de março deste ano, a Secretaria estadual de Cultura (Secult) arrecadou mais de 2,8 mil obras na primeira fase da campanha de arrecadação de livros para bibliotecas públicas de Goiás.
Os livros arrecadados passaram pela análise da equipe técnica da Biblioteca Estadual Pio Vargas, que definiu o destino das obras. Dos títulos arrecadados, 1,5 mil já foram destinados para o Sistema Estadual de Bibliotecas, 1 mil para instituições bibliotecárias do interior, e o restante está sendo usado para abastecer o projeto Estante Literária, que distribui livros gratuitamente para a comunidade no Centro Cultural Marietta Telles na capital do estado.
“Com essa ação, queremos não só estimular como também reforçar a prática de doação para que isso se torne um hábito, isso porque o livro que você já leu pode ser de grande utilidade para outra pessoa, com um simples gesto”, ressalta a secretária interina de Cultura, Yara Nunes. Bela iniciativa, ler faz muito bem a todos.
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