terça-feira, 01 de outubro de 2024

Goiás

Coluna Cairo Santos: ACENO DE CAIADO AO AGRO

POR Jornal Somos | 24/03/2023
Coluna Cairo Santos: ACENO DE CAIADO AO AGRO

Secom-GO

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O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) não tem boas recordações a visitas feitas a Rio Verde. No último ano do governo Bolsonaro ele acompanhou o presidente a um evento rural e acabou recebendo uma sonora vaia quando foi se pronunciar. É claro que isso o afastou do setor e com a criação no ano passado do Fundeinfra a relação desandou de vez e com a missão de reaproximação o governador marcou a primeira reunião do Conselho Gestor do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) para Rio Verde, que acontecerá nesta segunda-feira (27). O chefe do Executivo ainda confirmou a presença na Tecnoshow Comigo, em retomada de diálogo com grandes produtores. A visita dele à Tecnoshow esta tirando o sono dos organizadores que temem que o setor possa não receber bem o mandatário goiano. 

 

 

A instalação do colegiado definirá os investimentos a serem bancados com a taxa do agro e ocorrerá após a abertura da Tecnoshow, que começa no mesmo dia. De acordo com informações recentes da Secretaria de Estado da Economia, o Fundeinfra já recolheu R$212 milhões entre janeiro e fevereiro. 

 

 

Informações dão conta que a intenção de Caiado ao levar o encontro do conselho para a feira é passar a mensagem de deferência ao setor e ao mesmo tempo mostrar que “não tem nada a esconder”. 

 

 

“Ele tem convicção de que não fez nada de errado, da necessidade do fundo para a realização dos investimentos e de que sempre esteve ao lado dos produtores nos momentos mais difíceis”, afirma um aliado. 

 

 

O governador já é presença confirmada na Tecnoshow e não cogita não participar do evento.

 

 

 

MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS SÃO IMPEDIDOS DE SE FILIAREM A PARTIDOS POLÍTICOS

 

O Exército e a Aeronáutica enviaram comunicados para a tropa determinando que os militares que ainda estejam vinculados a partidos políticos se desfiliem, sob risco de punição. De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, sua determinação requer a desfiliação "no mais curto prazo possível" e é "passível de sanção disciplinar". Já a Força Aérea Brasileira tem emitido orientações periódicas aos seus militares para que consultem a Justiça Eleitoral, "para que não sejam surpreendidos por filiações às quais não tenham dado causa". A última foi enviada no começo de março, no mesmo período em que Exército e Marinha enviaram comunicado semelhante. Em um Boletim de Ordens e Notícias (Bono), o comando da Marinha estabeleceu 90 dias, a contar de 8 de março, para que militares da ativa deixem legendas partidárias. A Constituição proíbe que militares da ativa sejam filiados a partidos políticos.

 

 

Desde o período pós-eleitoral, o Exército enviou esta determinação pelo menos duas vezes. A cúpula do Exército vem acompanhando o número de filiados e tem orientado reiteradamente seus comandantes a monitorarem a situação.

 

 

O movimento da Marinha, Exército e da Aeronáutica atende um compromisso feito pelos comandantes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva de despolitizar as Forças Armadas.

 

 

Somado a isso, o governo prepara uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que obriga militares a se desligarem das Forças Armadas ou migrarem à reserva caso pretendam disputar eleições ou assumir ministérios. O Ministério da Defesa já tem uma minuta do projeto pronta. O assunto foi discutido com Lula e tem o apoio dos comandos das Três Forças: Atualmente, membros do Exército, da Marinha e Aeronáutica podem se afastar das atividades para disputar cargos eletivos e voltar ao fim do processo eleitoral. A Constituição estabelece que, se o militar tiver mais de dez anos de serviço e for eleito, é automaticamente transferido para a reserva remunerada no ato da diplomação. Acontecimentos recentes confirmam que atividades políticas e o dever militar de proteger o País não da certo.

 

 

 

O PROTAGONISMO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

 

Depois da pandemia de covid que abalou o País até meados de 2022, os pequenos negócios, opção encontrada por empresários para sobreviver durante a pandemia do Covid, tem ganhado sequência e protagonismo no Brasil. Pequenos negócios criaram 75% dos novos empregos em janeiro.  As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 74,9% dos empregos criados em janeiro, mostra levantamento do Sebrae com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O percentual é equivalente a 62.400 novos postos de trabalho de um total de 83.300. O resultado de janeiro reflete o de 2022, quando os pequenos negócios criaram 1,6 milhão de postos de trabalho no Brasil. Isso significa que a cada 10 empregos criados em 2022, cerca de 8 tiveram origem em micro e pequenas empresas. “Criar políticaspúblicas que beneficiem os pequenos negócios é incentivar a geração de empregos no Brasil. Há meses os pequenos negócios são os grandes responsáveis pela criação de vagas de trabalho. Não se pode falar em crescimento econômico sem apoiar esse segmento”, diz o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Parabéns ao pequeno empresário que nem sempre é valorizado como merece neste País.

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