sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com a CNA, o mercado, que é formado por feijão, ervilha, lentilha e grão de bico, tem ganhado muito espaço no mercado internacional.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu na quinta, 8, produtores, exportadores e representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Embrapa para discutir padrões de classificação de pulses (feijão, ervilha, lentilha e grão de bico).
De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alan Malinski, o objetivo do encontro foi desenvolver uma tabela de classificação e padronização dessas culturas para exportação.
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“O Brasil tem ganhado muito espaço nesse mercado, sobretudo com os feijões e o grão de bico. E para aumentar a participação desses produtos no comércio exterior, o setor precisa formalizar algumas etapas do processo. Então nós discutimos os detalhes que precisam conter em uma instrução normativa para regularizar essa cadeia”, explicou.
De acordo com a CNA, o Brasil tem capacidade de ampliar as exportações do grão de bico para mercados importantes, como Índia, Turquia, Argélia, Canadá, Jordânia, Sri Lanka, Arábia Saudita, Líbia e principalmente União Europeia e Bangladesh, que não cobram tarifa de importação desse produto do Brasil.
“A classificação dos grãos é um desafio para a exportação. O Brasil possui padronização para o mercado local, mas não para o mercado externo, então precisamos adequar isso e definir parâmetros para superar esse gargalo”, disse o empresário Paulo Aguiar.
Durante a reunião, também foram debatidos os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa para feijão e pulses, como pesquisas para desenvolvimento de novas variedades e sistemas de produção para tornar essas culturas mais produtivas e gerar produtos de melhor qualidade.
“Existe um mercado interessante lá fora e os produtores brasileiros precisam de um regramento mínimo que facilite a comercialização desses produtos. O debate com o Ministério da Agricultura gerou possíveis caminhos para essa demanda”, afirmou o chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Alcido Wander.
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