quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Bela Fin Fotógrafa e Arquivo pessoal/Mariana Oliveira
A clínica em que foi realizado o ultrassom morfológico em Marina Oliveira que não detectou a anencefalia do filho dela afastou o médico responsável pelo exame, em Goiânia. A malformação só foi diagnosticada no 7º mês de gestação da mulher, fazendo com que ela precisasse induzir o parto e interromper a gravidez.
O médico afastado realizou o exame no dia 2 de fevereiro, no 5º mês de gravidez de Marina. O médico concluiu no exame que o feto estaria em condições normais. O nome do profissional não foi divulgado.
A anencefalia do feto só foi diagnosticada no dia 7 de março, quando a mulher já estava em seu 7º mês de gestação.
Foi necessário interromper a gestação e induzir o parto, após os médicos explicarem à mãe que a anencefalia faria com que o bebê não tivesse chances de sobreviver após o nascimento. Ao G1 ela contou ter sido orientada que continuar com a gravidez até o final também colocaria a vida dela em risco.
Júlio César nasceu no domingo (12) às 20h40 e faleceu às 23h50. Ele foi enterrado na segunda-feira (13) em Goiânia.
A clínica informou ao G1 que afastou o médico responsável pelo ocorrido e que também entrou em contato com a paciente para oferecer apoio.
Com informações do G1
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