Levantamento feito pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aponta que nenhuma das 246 cidades de Goiás conseguiram investir mais de 30% da arrecadação municipal em melhorias na cidade. Os dados apurados foram enviados pelas prefeituras referentes ao ano de 2018. No ranking, a prefeitura que mais se aproximou do teto de gastos foi Israelândia, que aplicou 27,24% em investimentos municipais. A capital, Goiânia, ficou em posição intermediária, utilizando apenas 2,6% dos recursos.

Para o Tribunal de Contas, “investimento” seria gastar com aquisição de veículos oficiais, máquinas e equipamentos diversos que podem ser usados na administração municipal. Segundo informações do gabinete da prefeitura de Israelândia, município líder nos investimentos locais, os gastos foram concentrados em construção e manutenção de quebra-molas e bocas de lobo, limpeza das ruas com retirada de entulhos, instalação de novas lâmpadas de LED nos postes de iluminação pública, pintura dos meios-fios e manutenção das praças e jardins da cidade.

No município que encabeça o levantamento efetuado, de R$14 milhões arrecadados, R$3,8 milhões foram gastos. Em sequência, o segundo melhor colocado foi Mimoso de Goiás, com 22,07% investidos, isto é, R$ 3,6 milhões. A cidade de Cachoeira Alta ficou em terceiro lugar, investindo 20,87% da arrecadação, um total de R$10 milhões.

Na última posição está a cidade de Santa Rita do Araguaia, que utilizou apenas 0,41% da arrecadação em prol de seus cidadãos – de R$ 18 milhões, apenas R$ 75 mil foram investidos.