quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
É tempo de buscar alternativas para que o preço dos insumos usados na fabricação de ração não comprometa ainda mais a margem de lucro do produtor de proteína animal, principalmente de suínos e aves. De acordo com o analista de mercado do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Marcelo Penha, o milho, que corresponde a 70% do alimento básico dos suínos e aves, é um dos grandes vilões.
“Os produtores tinham rentabilidade com a crescente exportação de carne bovina para a China e outros países asiáticos. O mercado interno sentiu a elevação dos preços e os consumidores passaram a optar mais pelas carnes suínas e de aves, além de ovos. Só que a rentabilidade já não é mais a mesma. O custo de produção teve um reajuste maior”, explica.
Na suinocultura as contas não estão fechando, de acordo com os produtores. No final de fevereiro e início de março, o suíno vivo era comercializado por R$ 7,30, o quilo. Atualmente caiu para R$ 5,50. Uma redução de R$ 1,85 (-33%).
O custo de produção total chega a R$ 6,45 por kg vivo, o que gera prejuízo de até R$ 0,95 para cada quilo. A expectativa é que o auxílio emergencial possa devolver um pouco do poder de compra e melhorar o consumo interno.
Os produtores que quiserem orientações sobre o mercado ou saber de alternativas para melhorar os custos de produção podem solicitar junto aos sindicatos rurais dos municípios uma palestra virtual do Senar Goiás através do Programa Campo em Ordem.
Fonte: Comunicação Sistema Faeg/Senar
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