quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os caminhoneiros goianos realizam hoje uma manifestação para que as indústrias paguem o piso mínimo pelo frete. Eles estão parados nas fábricas de Catalão e seus arredores, e conversam com outros caminhoneiros que chegam para carga ou descarga. O acordo é que caso recebam um pagamento abaixo da tabela não devem cumprir o transporte. As rodovias não estão bloqueadas.
A prefeitura de Catalão aproveitou o movimento para exigir o pagamento de dívidas das royalties da mineração de nióbio. A maior queixa dos motoristas é que são obrigados a trabalhar recebendo menos que deveriam, e que quando se recusam, as indústrias param de solicitá-los para o frete. Eles querem uma melhor fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A ANTT informa que já realiza fiscalizações e quando encontram um pagamento irregular fazem uma notificação. Essa notificação serve para o caminhoneiro entrar na justiça e cobrar uma indenização. A ANTT também está elaborando uma nova tabela de preços do piso mínimo e uma outra com penalidades para o descumprimento da primeira. Esse processo deve durar até janeiro.
É esperado que tanto as fábricas quanto os caminhoneiros pressionem o presidente eleito, Jair Bolsonaro, para que tome uma providência. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), que assumirá a Casa Civil, afirmou que os caminhoneiros autônomos serão tratados com respeito.
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