quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O governador Ronaldo Caiado voltou a defender, nesta sexta-feira, 1º de novembro, a necessidade urgente da Reforma da Previdência para o Estado e municípios goianos. No último dia 28 de outubro, o Governo de Goiás foi o primeiro do País a encaminhar projeto de Emenda à Constituição Estadual (PEC) à Assembleia Legislativa, adequando as regras estaduais às federais nessa área, que foram aprovadas na Congresso Nacional. Isso sem esperar a PEC paralela que está tramitando no Senado e que trata da reforma para Estados e municípios.
Caiado participou do Fala Goiás em Rede das rádios Brasil Central AM e RBC FM.O programa foi apresentado por Josiel Meneses e Viviane Gontijo, e retransmitido por 33 rádios ao vivo, e em horários diferentes por outras 14 emissoras e TV de Goiânia e cidades do interior. Durante a entrevista, o governador falou sobre Reforma da Previdência, combate à criminalidade, atração de investimentos produtivos e geração de emprego e renda, e aplicação de emendas parlamentares no Estado.
A entrevista teve a participação do presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves. Ele pediu para ao governador para falar sobre a necessidade da Reforma da Previdência estadual e a importância da inclusão dos municípios de Goiás em seu projeto. Haroldo também lembrou que 170 municípios goianos têm regime próprio de Previdência. Se não tiver essa reforma, significará a falência desses municípios. Segundo Caiado, “(a Reforma da Previdência) é um assunto que não adianta mais estar procrastinando, mentindo e escondendo a realidade. A matemática mostra o resultado caótico que está acontecendo.
”Ronaldo Caiado citou que, enquanto a aposentadoria média de um cidadão que trabalha fora da estrutura do Estado é hoje de R$ 1.500,00, em Goiás tem servidor público cuja aposentadoria chega a até R$ 29 mil. Essa situação, com reflexos nas contas públicas estaduais, poderia “ser empurrada com a barriga”, mas ele lembrou os casos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que enfrentam sérios problemas fiscais. E citou que no Rio Grande do Norte o pagamento de aposentados e pensionistas estaduais está com quatro meses de atraso.
“Todo o mês somos obrigados a repassar R$ 230 milhões para cobrir as contas dos aposentados e pensionistas”, destacou. Segundo ele, em 15 anos a arrecadação de ICMS em Goiás cresceu 328%, porém a folha de pagamento (de servidores ativos e inativos) aumentou 490% no mesmo período. “Como fechar essa conta? Por isso que apresentamos a (proposta de) emenda constitucional (da Reforma da Previdência)”, argumentou.
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