quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Em entrevista coletiva na manhã de hoje, segunda-feira (25), o governador Ronaldo Caiado (DEM) expressou sua preocupação com o crescimento rápido da ocupação dos leitos nos hospitais goianos, relatando sobre a possibilidade de o Estado ter o retorno de protocolos mais rígidos de combate e controle à Covid-19. Posteriormente, nesta tarde, em reunião por videoconferência, Caiado se mostrou favorável à aplicação de Lei Seca em bares de Goiás a partir das 22 horas, como forma de combate a pandemia.
Durante a coletiva no início do dia, o governador ressaltou que, apesar da média de ocupação de leitos em Goiás estar com o índice de 75%, este quantitativo faz referência à uma média estadual, o que não representa a situação sensível de algumas cidades. “Nós temos muito mais leitos em Itumbiara, Goiânia, Anápolis, e temos uma situação delicada em Jataí, Formosa, Trindade. As pessoas precisam se conscientizar que não podemos continuar com esse quadro de quebras de protocolo”,
A intenção, então, seria buscar por mais exigências no território goiano que consigam confrontar à doença. “Vamos nos acautelar no sentido de poder fazer com que as ações sejam muito bem coordenadas entre todos os poderes constituídos e vamos buscar a volta de protocolos com mais exigência, uso de máscaras, diminuição de eventos presenciais. Tudo isso será fundamental para que a gente leve adiante o nosso combate à pandemia”, assegurou o governador durante a manhã.
Tais pontuações foram instigadas nesta tarde em reunião com os prefeitos goianos, representantes do Judiciário, Legislativo e demais setores da sociedade, quando Caiado seguiu o entendimento da Superintendente de Vigilância em Saúde, Fluvia Amorim, que sugeriu a implementação da Lei Seca.
“É preciso que tenhamos medidas mais restritivas para os bares, por exemplo, a partir das 22h não vender mais bebida alcoólica. Os eventos também têm sido um grande problema, devido a aglomeração e a falta de cuidados sanitários e de saúde. São questões que precisam ser discutidas”, afirmou Fluvia.
Apesar de concordar com a sugestão da superintendente, Caiado lembrou que é de responsabilidade dos prefeitos, e não dele, assinar decretos que sigam essa linhagem. “Quem dá alvará de funcionamento são as prefeituras. O que for deliberado pela maioria é o que vou acolher”, assegurou.
No município de Jataí, há 91,5 km de Rio Verde, a taxa de ocupação hospitalar da UTI da rede pública é de 95,2% e da enfermaria é de 59,1%, conforme informado pelo boletim epidemiológico atualizado do dia 24 de janeiro. Apesar do cenário crítico na cidade vizinha, o índice de ocupação da UTI da rede pública em território rio-verdense é de 8%, enquanto na enfermaria é de 16%.
(Com informações do Jornal Opção e Mais Goiás)
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