sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Apesar do pedido feito semana pelo presidente Jair Bolsonaro em um pronunciamento desencorajando a manifestação marcada para o dia de ontem (15), devido à pandemia de coronavirus, alguns lugares no Brasil ainda realizaram o manifeto. Entre eles, Goiânia que, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, tiveram aproximadamente 250 manifestantes na Praça Cívica, da capital goiana.
Ate aí tudo bem. O problema foi o momento em que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que também é médico, foi até a multidão para pedir que eles desfizessem a aglomeração diante do risco de disseminação do coronavírus. O governador acabou vaiado e precisando de escolta militar para sair do local.
A manifestação em apoio ao presidente chegou a ser adiada pela comissão organizadora. O motivo do adiamento são os casos confirmados do novo coronavírus em Goiás, sendo três em Goiânia, e que o grupo atendeu a recomendações de precaução para evitar aglomerações que poderiam facilitar a transmissão do vírus. Durante o ato alguns manifestantes se apresentavam usando máscaras. O evento também aconteceu em Brasília, Distrio Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
“Sou médico e vocês precisam entender, a menos que vocês não estejam olhando para o mundo, o que está ocorrendo. Vocês precisam mais do que nunca ter responsabilidade de não fazer com que aglomerações provoquem a disseminação do vírus do coronavírus. É o direito que você tem. Agora, nós já temos em Goiás quatro casos já convalidados. Nós já temos em Goiás a disseminação do vírus de uma forma comunitária” disse Caiado num discurso improvisado em meio à multidão que protestava na Praça Cívica.
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