quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Ferramenta superou expectativas
Redação Jornal Somos
O Ministério Público de Goiás divulgou nesta segunda-feira (18) o resultado do balanço sobre o aplicativo Olho na Bomba, ferramenta desenvolvida em parceria pelo Ministério Público e a Universidade Federal de Goiás com o objetivo de auxiliar o consumidor goiano em seu processo de compra de combustível e que também serve de instrumento para monitoramento dos preços no mercado.
Os números levantados pelo MP e UFG apontam um total de 305.971 downloads do Olho na Bomba desde que o aplicativo foi lançado, em 25 de setembro do ano passado, até 14 de fevereiro. Coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Consumidor do MP e um dos idealizadores do aplicativo, o promotor Rômulo Corrêa de Paula avalia como positivo o alcance obtido pela ferramenta, já que ele tem superado as expectativas.
Outros dados levantados em relação a esse período mostram que chegaram a 660 as denúncias registradas por meio do Olho na Bomba, com 404 delas encaminhadas ao Procon Goiás por terem sido consideradas procedentes em relação à divergência de preços (outras 255 eram improcedentes).
Em relação ao total de postos cadastrados na plataforma do sistema, o número subiu para 1.677, faltando apenas 21 para cadastro, em relação aos estabelecimentos registrados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o que representa 98,76%. Desses 1.677, 1.649 já tiveram seus cadastros validados. A plataforma registra ainda 22 cadastros suspensos em razão de irregularidades.
O coordenador interino do Procon de Rio Verde Dr. João José disse ao JORNAL SOMOS que esse resultado do balanço se dá pelo fato dos consumidores estarem mais atentos aos preços dos combustíveis.
“De fato o consumidor está mais atento aos preços dos combustíveis que estão sendo praticados no nosso município, onde em tempos de crise cada centavo economizado faz diferença ao final do mês e o aplicativo olho na bombo traz essa facilidade de ver em tempo real os preços dos combustíveis. Importante frisar que compete ao empresário municiar o aplicativo com os valores dos combustíveis, devendo o consumidor ficar atento ao preço disponível no aplicativo e o preço disponível na bomba. Ocorrendo divergência, deve comunicar o ministério público e o PROCON registrando sua reclamação”.
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