quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O movimento paredista foi deflagrado na tarde dessa segunda-feira (1º), pelos trabalhadores da Educação, durante Assembleia Geral da categoria, convocada pelo SINTEGO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás), e realizada em frente ao Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia.
De acordo com a proposta mais votada pela maioria absoluta dos trabalhadores, a greve começa na quarta feira (3) e se estende até sexta feira (5). Este também é o período dado ao Governo Estadual, para que efetue o pagamento do salário de dezembro de 2018 para os 42% restante da categoria, o pagamento de março de 2019 para todos e o auxílio-alimentação retroativo a fevereiro, causas fundamentais para a insatisfação da categoria.
Uma nova Assembleia, com paralisação, já foi convocada para a próxima segunda feira (8), onde serão avaliados e discutidos os avanços obtidos durante os dias de greve.
"Nós queremos que governador Ronaldo Caiado atenda o SINTEGO, retome as negociações e pague o que deve: o salário atrasado de dezembro de 2018 para 42% da categoria que ainda não recebeu, o salário de março de 2019 que deveria ter sido pago na último sexta, dentro do mês, conforme ele havia prometido, e o auxílio-alimentação retroativo a fevereiro, que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa", disse a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima.
Na ocasião, Bia de Lima reforçou a cobrança para o pagamento de dezembro de 2018 dos aposentados, que até o momento só receberam até a faixa salarial de R$ 2.670,00, enquanto os trabalhadores da ativa receberam até R$ 4.590,00. Ela ressaltou a importância da paridade para este grupo.
"O SINTEGO não abre mão da paridade entre o pessoal da ativa e os aposentados, eles trabalharam a vida toda e merecem receber simultaneamente. Não pagar os aposentados é desumano. É mais uma demonstração de incompetência desse desgoverno", afirmou a presidenta do SINTEGO.
Para os inativos, a deliberação foi um Acampamento de Aposentados em frente ao Palácio Pedro Ludovico, em que eles estarão mobilizados para sensibilizarem a administração estadual a pagarem o que é devido.
O SINTEGO segue na luta para que o salário de dezembro de 2018 seja quitado integralmente para todos os servidores e aposentados da Educação, bem como, na cobrança para que o salário seja pago dentro do mês trabalhado.
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