quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A resolução publicada nesta segunda-feira (24/01), pelo Conselho Estadual de Educação de Goiás, autorizou que as aulas remotas voltassem nas cidades em que existem decretos com restrições à modalidade presencial, em decorrência da Covid-19.
Segundo o texto, o Regime Especial de Aulas não Presenciais (Reanp) “pode ser estabelecido nas instituições educacionais (…) com duração estritamente vinculada à vigência dos decretos e/ou demais normativas municipais, nos quais configurem restrições às atividades educacionais nas dependências destas instituições”.
O conselho também pede para que a carga horária de aula seja cumprida, conforme as leis vigentes e a frequência e os resultados das atividades avaliativas sejam registrados formalmente, nos documentos escolares dos alunos, de acordo com as metodologias e critérios adotados pelas instituições educacionais.
Para os setores educacionais, o sistema não presencial, faz com que os alunos sofram muito com a falta do dia-a-dia em sala, por isso foram relutantes com retorno às aulas no formato híbrido. Sendo o que aconteceu como os estudantes de Goiás, apontando queda de 16 prontos durante a pandemia. Marcados por aulas remotas por conta da pandemia de covid-19. O dado refere-se ao aprendizado de matemática, segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Desta forma, o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro), Railton Nascimento, se mostrava apreensivo com relação ao retorno total das aulas presenciais, haja vista, o novo cenário da pandemia.
“É inconcebível falar numa volta presencial às aulas no percentual de 100% de presencialidade”, destacou Railton Nascimento, com a ressalva de que o ensino híbrido, com um percentual menor de alunos em sala de aula, deve ser garantido neste momento, para que haja um real distanciamento em salas de aula. “Até porque as crianças não foram vacinadas por uma postura agravada do governo federal, que é negacionista, e atrasou, mais uma vez, o processo de vacinação”, salientou, ao demonstrar preocupação com relação à falta de imunização de crianças de 5 a 11 anos, que só teve início na última segunda-feira (17).
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