quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Divulgado ontem, sexta-feira (08/07) pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado para medir a inflação, ficou 0,20 p.p. acima do mês de maio, resultando em 0,67% para junho. No ano, o índice acumula alta de 5,49% e, em 12 meses, de 11,89%. No mesmo mês de 2021, a variação havia sido de 0,53%.
Dos nove grupos que compõem a cesta de bens do índice, todos registraram alta dos preços, sendo a maior contribuição para a inflação advinda de Alimentação e bebidas, com 0,17 p.p. de contribuição e alta de 0,80%, seguido de Saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,24% com impacto de 0,15 p.p. para o índice geral.
Dos itens que compõem o grupo de Alimentação e bebidas, grupo concernente ao agro, subiu (0,80%), ficando acima do verificado no mês anterior (0,48%), alta de 0,32p.p. As principais influências foram: o leite longa vida (10,72%) e o feijão carioca (9,74%). No lado das quedas tivemos a redução nos preços da cenoura (-23,36%), além da cebola (-7,06%), da batata inglesa (-3,47%) e do tomate (-2,70%) que registraram preços menores em junho.
Já o resultado do grupo de Saúde e cuidados pessoais, que subiu (1,24%), teve como responsável pelo maior impacto individual no índice (0,10 p.p.) o plano de saúde, que subiu (2,99%). Alta justificada pelo reajuste de até 15% para os planos individuais autorizadas pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar. Nesse sentido, foram incorporadas no índice de junho as frações mensais referentes aos meses de maio e junho.
Justificam-se as altas para o leite longa vida e seus derivados, a escassez de animais para a produção da matéria prima, acrescido do período sazonal de redução na produção de leite em detrimento do período de ausência de chuvas. Já o preço do feijão foi reajustado devido ao somatório de três variáveis: redução de área plantada, período de entressafra e condições climáticas.
(Fonte: Comunicação Sistema Faeg/Ifag)
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