terça-feira, 23 de abril de 2024

Alego aprova em 1ª fase projeto que proíbe comercialização de materiais usados na fabricação de cerol

POR | 12/08/2021
Alego aprova em 1ª fase projeto que proíbe comercialização de materiais usados na fabricação de cerol

Foto: Alego/Valdir Araújo

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Entre os 11 projetos debatidos em Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás um deles é o projeto nº 6533/21, de autoria do presidente da Casa, deputado estadual Lissauer Vieira (PSB), que proíbe a fabricação, comercialização e depósito de determinados materiais cortantes, bem como sua utilização nas linhas de pipas ou similares. A votação no placar eletrônico foi de 21 votos a 0.

 

 

De acordo com o texto os materiais que devem ser proibidos, de acordo com o texto da matéria, são: cerol, assim entendido como o produto originário de cola, de qualquer espécie, em conjunto com vidro moído ou material cortante de qualquer natureza; linha chilena, que é a linha, fio ou barbante coberto com óxido de alumínio, silício e quartzo moído; linha indonésia, que também é a linha, fio ou barbante coberto por cola cianoacrilato, conhecida como "super bonder", e carbeto de silício ou óxido de alumínio.

 

 

Além desses materiais citados, o texto proíbe a comercialização e depósito de qualquer outro material cortante capaz de produzir lesões ou ferimentos incisos, provocados por pressão ou deslizamento.

 

 

O infrator ou responsável legal ficará sujeito à apreensão do material irregular e multa de R$ 500,00 a R$ 2.000,00 por cada material apreendido, aplicada em dobro em caso de reincidência. E ainda que, o valor da multa terá acréscimo de 100% do valor aplicado quando ocorrer o uso do artefato com os materiais cortantes, concorrentemente ou não, em áreas com trânsito intenso de pedestres e veículos, na vizinhança de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações.

 

 

Também pode haver acréscimo de 50% quando o uso do artefato com os materiais cortantes ocorrer em outra área pública ou comum, sem as características mencionadas anteriormente.

 

 

Lissauer Vieira justifica a procedência da proposta em razão do risco que esses materiais oferecem à integridade física das pessoas.

 

“Não raramente, existem notícias de lesões físicas ou até mesmo a morte de pessoas em consequência do uso do ‘cerol’ aplicado em linhas de pipa, que atingem o pescoço de motoqueiros e transeuntes. Vale lembrar que, recentemente, uma motociclista morreu, após ser atingida por linha de pipa com cerol na BR-060, em Goiânia”, justificou o presidente.

 

 

O projeto de lei agora vai à segunda votação, em Plenário, mas já foi comemorado pelo autor que publicou em suas redes sociais sobre o assunto, além de citar o outro projeto de nº 6537/21, que também foi aprovado em 1ª votação, o qual estabelece que a profissional doula exerce atividade essencial em período de calamidade pública em todo o território do Estado de Goiás e sobre assistência e acesso aos cuidados de alta qualidade durante a gestação, parto e puerpério.

 

 

Na Ordem do dia desta quarta-feira onze processos foram analisados e dez foram aprovados em 1ª votação, e um deles recebeu emenda e volta para o CCJ analisar.

 

 

 

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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