quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Reprodução/Governo de Goiás
Nesta terça-feira (14), a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) anunciou novas medidas sanitárias para impedir a chegada da gripe aviária em Goiás. Entre as ações está a suspensão da participação de quaisquer espécies de aves em eventos agropecuários, assim como aglomerações, encontros, torneios e exposições de passeriformes nativos ou exóticos, e cancelamento de todos os eventos já registrados no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago).
A proibição também compreende aves ornamentais, galinhas de raça pura e outras espécies, inclusive de corte e postura comercial, assim como aves silvestres em cativeiro. As novas normas foram publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial do Estado e entram em vigor na próxima quinta-feira (16), 48 horas após a publicação. Neste período também não haverá registro de participação de aves em novos eventos no Sidago.
No artigo 4º da portaria é estabelecida a proibição do retorno de aves que participarem de eventos agropecuários em outros estados para Goiás. O prazo mínimo para a suspensão é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação, sem aviso prévio, considerando as condições epidemiológicas relativas ao risco da gripe aviária. Os termos da normativa foram discutidos e ajustados em recente reunião na Agrodefesa, com participação dos integrantes do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa).
“O Governo de Goiás está fazendo sua parte. A orientação do governador Ronaldo Caiado é que todas as medidas sanitárias de prevenção sejam executadas pelo Serviço Veterinário Oficial, ao mesmo tempo em que conclama os integrantes da cadeia produtiva para redobrar os cuidados necessários à manutenção da sanidade do plantel avícola de Goiás”, enfatiza o presidente da Agrodefesa, José Essado.
Entre as ações adotadas pela Agrodefesa em andamento podem ser citadas a intensificação da fiscalização do trânsito das aves intra e interestadual e em granjas avícolas; realização de reuniões presenciais com todas as empresas integradoras para um eventual plano de contingência; realização de levantamentos soroepidemiológicos em aves de granjas comerciais visando o monitoramento; capacitação presencial e on-line de fiscais agropecuários médicos veterinários para técnica de necropsia, alertas sanitários e plano de contingência.
Sobre a doença
Conhecida também como gripe do frango, a influenza aviária é considerada uma doença de alto risco para as aves, pois não há cura. Por ser um mal de notificação obrigatória aos órgãos oficiais de controle de saúde animal no Brasil e nos demais países, a presença da doença nos plantéis acarreta em barreira sanitária para comercialização de produtos avícolas no mercado interno e externo, com potencial para causar prejuízos econômicos à avicultura comercial e à economia.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.