quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: divulgação
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), está orientando os produtores sobre a importância da destruição da “tiguera de milho” — uma planta que nasce de forma espontânea na lavoura de soja e pode competir por água e nutrientes — para diminuir a proligeração de pragas e doenças, como a cigarrinha do milho.
Essa praga é responsável pela transmissão dos enfezamentos pálido e vermelho — que causam grandes prejuízos e redução de produtividade na cultura.
De acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os enfezamentos do milho têm se destacado entre as doenças mais preocupantes para a cultura nas últimas safras, com perdas severas em diversas regiões do país.
As perdas devido aos enfezamentos podem chegar a 100%, em função da época de infecção e da suscetibilidade da cultivar plantada.
“Se a infecção ocorre nos primeiros estágios da planta, ela não se desenvolve, por isso chamamos de enfezamento. O resultado é queda na produção e na produtividade”, esclarece a gerente e Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.
“No caso da tiguera do milho, essas plantas voluntárias que nascem no campo podem se tornar hospedeiras para a cigarrinha, inseto vetor de patógenos que causam relevantes prejuízos para a cultura” alerta o presidente da agência, José Ricardo Caixeta.
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