quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária divulgou o resultado da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada em maio. O índice contabilizado até o momento chegou a 98,35% do total de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses previstos para receber a vacina nessa fase, conforme registrado no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás – Sidago.
De acordo com os dados contabilizados, de um total de 10.850.209 animais de zero a 24 meses, 10.670.729 cabeças foram vacinadas. O percentual tende a aumentar, pois os profissionais da Agência têm até dia 29 deste mês para concluir o lançamento dos dados informados.
De acordo com o presidente da Agrodefesa, Augusto Amaral Rocha, os números mostram que a primeira etapa da campanha foi muito positiva e que os pecuaristas compreenderam a importância de manter a sanidade do rebanho. “A expectativa é que chegaremos muito próximo de 100% de bovinos e bubalinos vacinados, quando for concluído o lançamento de todos os dados declarados presencialmente nas Unidades Locais, o que é feito principalmente nas realizadas por pequenos pecuaristas, com rebanhos de até 49 animais”, afirmou.
Acompanhando praticamente o mesmo padrão da aftosa, o desemprenho da vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos de zero a 12 meses contra a raiva em 121 municípios do Estado considerados de alto risco para a doença também foi satisfatório.
Fiscalização
A partir de agora, os fiscais e agentes da Agrodefesa atuam para identificar propriedades que deixaram de aplicar as vacinas contra aftosa e raiva. Pecuaristas que não vacinaram devem procurar as unidades da Agência para regularizar sua situação. O ideal é que a providência seja adotada espontaneamente até o dia 29 de junho. No entanto, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) irá notificar aqueles que deixaram de vacinar e exigir o cumprimento das medidas legais, que deve ser feito na modalidade de vacinação assistida, incluindo também a obrigatoriedade da vacinação e da declaração.
O proprietário que não declarar a vacinação deve pagar R$ 300,00 e R$ 7,00 por cabeça em propriedades que não vacinaram o rebanho. A Agência, após isso, libera a compra das vacinas sob o acompanhamento do SVO, que devem ser aplicadas e declaradas. Desde o dia 1º de junho, as propriedades que não declararam vacinação estão impedidas de movimentar os animais para qualquer finalidade.
A Agrodefesa também adotou a fiscalização nas revendas de vacinas em todo o estado, com o objetivo de verificar estoques e se todas as vendas foram registradas nos livros de controle de vacinas. Também está sendo feita fiscalização no trânsito de animais, com observância da regularidade da vacinação e da Guia de Trânsito Animal (GTA). Os profissionais da Agrodefesa ainda dão continuidade nos atendimentos à notificação de enfermidades vesiculares, trabalho realizado durante todo o ano, gratuitamente.
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