Em meio à onda de ataques à escolas por todo país, iniciada pelo ataque à uma creche particular em Santa Catarina, mesmo com o esforço das forças de segurança em conter outros episódios, novos ataques ocorreram. Na manhã de hoje (11) um adolescente foi detido após atacar três colegas e tentar atingir também uma professora. Um prestador de serviços gerais do Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, de Santa Tereza de Goiás, no norte do estado, foi o responsável por conter o agressor até a chegada da polícia ao local.

Com o menor foram apreendidos: canivete, facas, machadinha e bombas de fabricação caseira. Os alunos feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr Tarciso Liberte, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, as vítimas estão em estado regular e não correm risco de morte.

Em nota a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Tereza, lamentou o episódio ocorrido e anunciou que as aulas na cidade seriam suspensas durante o restante da semana. Já a Secretaria Estadual de Educação, também em nota, também lamentou o ocorrido, informou que o aluno autor do ataque não possuía histórico de violência junto à comunidade e que está trabalhando em parceria com as Polícias Civil e Militar para coibir atos similares no estado.

 Em depoimento preliminar, o jovem disse que planejava o ataque à dois anos, por ser vítima de bullying na unidade escolar. 

CINCO ADOLESCENTES SÃO ALVOS DE AÇÕES DA POLÍCIA CIVIL

Com intuito de coibir ações semelhantes à ocorrida em Santa Tereza, como resultado de monitoramento de redes sociais, a Policia Civil goiana realizou três ações entre a tarde de ontem (10) e a manhã de hoje (11). A primeira das ações, apreendeu um menor de 14 anos em Bela Vista de Goiás. Em outra, um adolescente de 16 anos foi levado sob custódia para a delegacia, em Rio Verde. Em ambos os casos não foram apreendidas armas ou materiais que os autores pudessem utilizar para concretizar tais atos. A última das ações até o fechamento dessa matéria, ocorreu em Goiânia e Rio Quente, onde três jovens entre 13 e 14 anos de idade, foram presos por manterem um grupo em uma rede social, onde incitavam e faziam apologia à massacres nas escolas.