Um levantamento do Tribunal de Contas apontou que existem 569 obras que contam com o financiamento do governo federal e estão paralisadas em Goiás. O número representa 37% de todos os custeios com recurso da união. O maior recurso de volumes destinados a obra ou aquisições paralisadas é oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento: 127,4 bilhões.

O maior número de contratos é com a Caixa Econômica Federal. São 394, dos quais 370 são de prefeituras, a maioria com o antigo Ministério das Cidades para a construção de asfalto, calçadas, praças ou esgotamento sanitário, além de obras de ampliação das unidades de saúde. Os números analisados foram coletados em sete bancos de dados entre março e abril de 2018 e remetem a 38,4 mil obras em todo o país, com previsão de investimentos da ordem de 725,45 bilhões.

Os dados deram base para julgamento em 15 de maio, no qual os ministros fizeram série de recomendações ao Ministério da Economia, entre elas a melhor fiscalização e acompanhamento dos projetos apresentados pelos requerentes de financiamento, em grande parte de prefeituras.