Na última sexta-feira (04), o agente penitenciário Arthur Matheus Martins Rosa de 25 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca em decorrência de uma desidratação, durante um teste físico do concurso da PM de Mato Grosso do Sul. Segundo a irmã dele, o jovem tinha o sonho de ser policial e que ele estava fazendo o processo em mais dois concursos públicos: um na Bahia e outro no Distrito Federal.

Nas palavras dela, ele era amoroso e que gostava de juntar a família. “É aquela pessoa que acorda de manhã e te abraça e fala que te ama, que preparava o café da manhã para minha mãe”.

O Teste de Aptidão Física, conhecida como TAF, é realizada pela banca organizadora e segue o mesmo padrão de outros testes realizados pela PM em todo o país. A prova é um percurso de 2.400km a ser feito em 12 minutos, seguida de abdominais e barra fixa.

No momento da prova, a temperatura era de 31º, com umidade abaixo de 20%, o que pode ter favorecido a desidratação do agente.

Em uma declaração a TV Anhanguera, a banca organizadora afirmou que água e tenda ficam à disposição dos candidatos, no entanto, segundo a família, os candidatos chegaram ao local às 6h e só fizeram a prova às 13h. Eles não puderam se alimentar ou beber água.