sábado, 04 de outubro de 2025
Foto: Reprodução Agência Cora Coralina
A Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Luiza Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, desenvolveu uma tecnologia inovadora e de baixo custo que promete revolucionar a recuperação ambiental. Trata-se do Beto, um dispositivo que transforma drones comuns em dispersores de sementes, ideal para reflorestamento de áreas devastadas por queimadas ou de difícil acesso.
O protótipo, criado por professores e técnicos da instituição, já passou por seis testes bem-sucedidos e se destaca por ser acessível e de código aberto: com apenas R$ 50 é possível montar o equipamento, permitindo sua replicação em larga escala em qualquer região do Brasil.
A iniciativa nasceu da necessidade de ampliar os esforços de regeneração natural no Cerrado, constantemente atingido por incêndios florestais. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em agosto, Goiás foi o segundo estado do país com maior número de queimadas.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, o projeto é um exemplo de como as Escolas do Futuro de Goiás produzem soluções que podem ter impacto real na sociedade. “Nossas escolas ensinam e produzem tecnologia. Este é mais um exemplo de como inovação pode contribuir para um ambiente mais sustentável”, afirmou.
O desenvolvimento do Beto envolveu o professor de tecnologia e ex-aluno da escola, Johnattan Pires Rezende, a técnica de laboratório Joseane Pereira Barbosa e o coordenador dos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Informação (Stai), João Marcos Marques da Silva.
Segundo João Marcos, a proposta é inspirar novas iniciativas de reflorestamento: “Criar uma solução acessível, que pode ser replicada em qualquer lugar, é uma forma de mostrar que a tecnologia pode estar a serviço do meio ambiente e das pessoas”.
*Com informações Agência Cora Coralina
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