quarta-feira, 02 de abril de 2025

Saúde

Medicamentos podem ficar mais caros após reajuste a partir desta segunda-feira (31)

POR Marcos Paulo dos Santos | 31/03/2025
Medicamentos podem ficar mais caros após reajuste a partir desta segunda-feira (31)

Foto: Agência Brasil

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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou um novo teto para o reajuste de preços de remédios em todo o país. A medida, publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União, permite que empresas farmacêuticas atualizem os valores de seus produtos dentro de limites pré-estabelecidos.

 

Os reajustes máximos permitidos são:

 

  • Nível 1: até 5,06%
  • Nível 2: até 3,83%
  • Nível 3: até 2,60%

 

A classificação dos medicamentos nesses níveis leva em consideração aspectos como a concorrência de mercado e os custos de produção.

 

A CMED é composta por representantes dos ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A Anvisa atua como secretaria executiva, oferecendo suporte técnico às decisões.

 

Como é feito o cálculo

 

Para definir os percentuais, a CMED avalia fatores como a inflação dos últimos 12 meses (medida pelo IPCA), produtividade das indústrias, variações no câmbio, energia elétrica e outros custos que não entram diretamente na conta da inflação.

 

O que muda na prática

 

Apesar da definição dos novos tetos, os preços nas prateleiras não sofrem reajuste automático. Cabe às farmacêuticas, distribuidoras e farmácias definirem os valores de venda, desde que respeitem os limites estipulados.

 

Em 2024, por exemplo, o reajuste autorizado foi de 4,5%, seguindo o índice de inflação do período.

 

Consulta de preços e denúncias

 

A lista de preços máximos dos medicamentos está disponível no site da Anvisa e é atualizada mensalmente. Farmácias e drogarias também são obrigadas a disponibilizar revistas especializadas com os preços de referência.

 

Caso o consumidor identifique cobrança acima do valor permitido, pode denunciar aos Procons, registrar queixa no site consumidor.gov.br ou preencher um formulário disponível no portal da Anvisa para acionar diretamente a CMED.

 

A medida busca equilibrar o acesso da população aos medicamentos com a sustentabilidade da cadeia produtiva do setor farmacêutico.

 

Com informações de Agência Brasil.

 

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