quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Foto: Reprodução
O porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, anunciou nesta quarta-feira (5) que o país deixará a Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão segue os passos do governo de Donald Trump, que retirou os Estados Unidos da entidade em janeiro, após a posse do novo presidente norte-americano.
No primeiro dia de seu mandato, Trump cortou laços com a OMS, assim como havia feito em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19. Nesta segunda saída, o governo americano justificou a decisão citando a "má gestão da pandemia pela organização e outras crises globais de saúde, a falta de reformas necessárias e a influência política inapropriada dos estados-membros sobre a OMS".
Na última segunda-feira (3), o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, anunciou medidas para reduzir custos e priorizar programas essenciais da entidade, diante da ausência de apoio dos Estados Unidos.
"Lamentamos a decisão e esperamos que os Estados Unidos reconsiderem. Acolheríamos com agrado um diálogo construtivo para preservar e reforçar a relação histórica entre a OMS e os Estados Unidos", declarou Adhanom. Antes da saída dos Estados Unidos e agora da Argentina, a OMS contava com 194 países-membros. A organização é uma agência subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU).
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