domingo, 23 de novembro de 2025

Brasil lidera ranking mundial de ansiedade e especialistas alertam para sinais que não devem ser ignorados

POR Thais Cabral | 23/11/2025
Brasil lidera ranking mundial de ansiedade e especialistas alertam para sinais que não devem ser ignorados

Foto: Freepik

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Aquela sensação de coração acelerado antes de uma prova, o nervosismo em uma reunião importante ou as mãos suando no primeiro dia de trabalho são reações comuns diante de situações de tensão. No entanto, quando esses sintomas deixam de ser pontuais e passam a se repetir com frequência — como noites mal dormidas, falta de ar em compromissos profissionais ou dificuldade constante de concentração por imaginar sempre o pior — é hora de ligar o alerta. O que muita gente encara como algo “normal” pode ser, na verdade, um transtorno psiquiátrico que exige avaliação médica.

 

Sem tratamento adequado, a ansiedade pode evoluir e abrir portas para problemas mais graves, incluindo outros transtornos mentais, como a depressão — condição que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). E o cenário brasileiro reforça a preocupação: o país lidera o ranking mundial de preval__ência de ansiedade, conforme o último grande mapeamento global feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

O estudo revela que cerca de 9,3% dos brasileiros convivem com ansiedade patológica, índice superior ao de países como Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%). Especialistas ouvidos pela BBC Brasil apontam que fatores como desemprego elevado, instabilidade econômica e a crescente insegurança pública têm influência direta nesse quadro.

 

“O Brasil enfrenta altos índices de violência, o que faz muitas pessoas saírem de casa com medo de serem assaltadas”, afirmam profissionais consultados pela reportagem, destacando que o ambiente social e emocional se tornou um gatilho constante para a população.

 

A recomendação dos especialistas é clara: desconfiar de sintomas persistentes e procurar ajuda médica é fundamental para evitar agravamentos e garantir qualidade de vida.

 

 

Com informações OMS

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