quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução
Após a lei marcial ter sido revogada pelo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, pediu desculpas e assumiu a responsabilidade nesta quarta-feira (4) pela crise causada pelo decreto, que foi rapidamente revogado pelo Parlamento, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Yong-hyun disse também que ofereceu sua renúncia a Yeol. Como ele é um ministro, o chefe do Executivo precisa aprovar o pedido. O ministro também era alvo de pedidos de impeachment, assim como o presidente.
"Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo e relação à lei marcial emergencial. Assumi total responsabilidade por todos os assuntos relacionados à lei marcial e apresentei minha renúncia ao presidente", afirmou Kim em uma declaração enviada a imprensa sul-coreana.
Nas últimas 48 horas, o país asiático viveu uma forte tensão política que começou pelo próprio presidente. Tudo começou quando na terça-feira (03), o presidente Yeol decretou lei marcial no país sob a justificativa de que “queria” limpar o país de aliados da Coreia do Norte e fez duras críticas a oposição. O dispositivo, já revogado pelo parlamento, prevê restrição ao acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, como limitações e controle da imprensa, da Assembleia Nacional e das forças policiais.
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