O homem apontado pelas autoridades como suposto serial killer em Rio Verde enfrenta, nesta segunda-feira (15), o segundo julgamento no Tribunal do Júri. Desta vez, ele responde pelo assassinato de Monara Pires Gouveia, de 31 anos, que foi abusada sexualmente e teve o corpo parcialmente incendiado.

De acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por vingança após Monara Pires Gouveia furtar R$ 600 da residência do acusado, valor que, segundo ele, seria destinado ao pagamento do aluguel. A vítima vivia em situação de vulnerabilidade e teria sido encontrada cerca de um mês após o furto. Conforme apurado, ela foi levada até um terreno, onde acabou sendo morta.

Este é o segundo júri do réu em menos de uma semana. No último dia 10, ele já havia sido condenado pelo assassinato de Elisângela Silva de Souza, de 26 anos. A pena aplicada ultrapassa 41 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento de indenização à família da vítima.

Durante as investigações, o acusado confessou ter abusado sexualmente de Monara Pires Gouveia antes de matá-la. A versão foi reafirmada durante a reconstituição do crime, realizada no local onde o corpo foi encontrado parcialmente queimado, em julho deste ano. Exames necroscópicos indicaram que a vítima ainda estava viva no momento em que o fogo foi ateado, evidenciando a extrema violência empregada no crime.

Segundo a Polícia Civil, o acusado relatou que desferiu golpes contra Monara Pires Gouveia e, em seguida, incendiou o local, permanecendo por alguns minutos para impedir qualquer tentativa de fuga.

Terceiro julgamento ocorre nesta terça-feira

O terceiro julgamento está marcado para esta terça-feira (16), a partir das 9h, e envolve a morte de Alexânia Hermógenes Carneiro, de 40 anos. Nos três processos, o réu responde por crimes como feminicídio triplamente qualificado, estupro e ocultação de cadáver.

Sobre o caso de Alexânia Hermógenes Carneiro, o acusado declarou que o crime teria ocorrido após uma discussão envolvendo a compra de drogas e a cobrança de uma suposta dívida, versão que será analisada durante o julgamento.

*Com informações Mais Goiás