quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Foto: Thais Cabral/Jornal Somos
Na manhã desta quinta-feira (13), a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa em Rio Verde, onde as delegadas da DEAM, Taísa Antonello e Fernanda Simões, apresentaram detalhes sobre a investigação que levou à prisão preventiva do dirigente de uma entidade classista do município, acusado de estupro, assédio sexual, violência psicológica e coação contra funcionárias.
A prisão ocorreu na quarta-feira (12), durante uma operação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, que também cumpriu mandados de busca e apreensão. As investigações tiveram início em setembro, após denúncias anônimas revelarem abusos supostamente praticados no ambiente de trabalho.
Segundo a Polícia Civil, parte dos crimes teria acontecido na sala utilizada pelo investigado, equipada com uma tranca eletrônica controlada apenas por ele. Três vítimas foram identificadas até o momento, entre elas uma adolescente. Conforme relatado pelas delegadas, o investigado se aproveitava de sua posição de poder e influência política e econômica para intimidar e silenciar as mulheres. Uma das vítimas chegou a tentar suicídio em decorrência dos abusos.
Durante a operação, celulares e materiais foram apreendidos e encaminhados para perícia. A Polícia Civil reforçou que a prisão preventiva foi essencial para proteger as vítimas, cessar intimidações e garantir a continuidade segura da investigação.
O inquérito permanece em sigilo para preservação das vítimas e testemunhas. O investigado está custodiado na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, à disposição da Justiça.
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