quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Foto: G1
O vendedor Gustavo Lopes, de 20 anos, foi preso de maneira equivocada sob a acusação de não pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos. Após ser libertado, ele expressa um misto de alívio, por estar novamente em liberdade, e indignação, diante da injustiça sofrida. “Eu dividi cela com outros 22 detentos. É muito ruim ser preso sem ter feito nada”, relatou.
Gustavo Lopes foi preso no dia 28 de janeiro, em sua residência, em Taguatinga, sob a acusação de não pagar pensão alimentícia. Mesmo comprovando que não era pai, sua prisão foi mantida. No momento da detenção, ele estava sozinho em casa, sem que sua família fosse informada pela Justiça ou pela polícia. Sua mãe, Jane Santana, de 60 anos, contratou um advogado, Marco Barbosa, que constatou que o processo teve início em São Paulo e o mandado de prisão foi expedido por Minas Gerais. A defesa ainda busca entender a conexão entre esses estados no caso.
Durante audiência de custódia, realizada em 29 de janeiro, Gustavo obteve a liberdade, mas precisou aguardar por mais algumas horas até a emissão do alvará de soltura pela Justiça mineira. Agora, a família busca esclarecimentos sobre o ocorrido e pretende ingressar com uma ação por danos morais.
Em entrevista, Gustavo relembrou o momento da prisão e contou que os policiais chegaram informando sobre um mandado em aberto por não pagamento de pensão. Ele questionou a acusação, explicando que não tem filhos. “Dividi cela com 22 detentos, sendo o mais novo entre eles. É muito difícil ser preso sem ter feito nada”, desabafou. Sua mãe, Jane Santana, relatou que não estava em casa no momento da prisão. “Eu tinha saído com uma amiga para o Riacho Fundo e deixei o celular em casa, porque tenho medo de ser roubada no ônibus”, explicou.
Com informações de Metrópoles.
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