domingo, 27 de abril de 2025

Polícia

Falso advogado convence vítima a fazer transferências e causa prejuízo de R$ 75 mil

POR Wanderson Fly | 26/04/2025
Falso advogado convence vítima a fazer transferências e causa prejuízo de R$ 75 mil

Foto: Reprodução

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Um morador de Minas Gerais foi vítima de um golpe de estelionato enquanto estava na cidade de Rio Verde (GO) a trabalho. Ele procurou a Polícia Civil para registrar o caso após perder quase R$ 75 mil em transferências bancárias realizadas sob orientação de golpistas.

 

 

De acordo com o relato à polícia, a vítima começou a receber mensagens por um aplicativo de mensagens no dia 22 de abril. O contato se apresentava como integrante de um escritório de advocacia, alegando atuar em uma suposta ação judicial que teria sido vencida pela vítima contra uma companhia aérea.

 

 

A conversa seguiu com a solicitação de dados bancários, sob o argumento de que uma indenização no valor de R$ 10 mil seria depositada. Em seguida, a vítima recebeu uma ligação de outro número, desta vez atribuída a um suposto setor de cadastro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com novas instruções para que acessasse o aplicativo do banco e realizasse procedimentos para liberação do dinheiro.

 

 

Ao acessar sua conta, a vítima notou um depósito de R$ 66 mil e, acreditando que se tratava do valor da indenização, realizou diversas transferências via PIX para outra conta de sua titularidade, conforme orientado durante as ligações. Ao todo, foram feitas 16 transferências no mesmo dia, totalizando R$ 74.998,77.

 

 

O golpe só foi percebido quando os golpistas pediram que a vítima também utilizasse o limite do cartão de crédito para enviar mais dinheiro. Desconfiado, ele interrompeu as operações e procurou o banco. Foi então que descobriu que os valores creditados na conta se referiam a dois empréstimos contratados sem o seu consentimento.

 

 

A vítima informou ainda que uma conta foi aberta em seu nome por terceiros durante o período das ligações telefônicas. O caso foi registrado como estelionato e será investigado pela Polícia Civil.

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