segunda-feira, 05 de maio de 2025
Foto: Reprodução/Wisconsin Missing Persons Advocacy
Um dos casos mais antigos de desaparecimento nos Estados Unidos ganhou um desfecho surpreendente e positivo. Audrey Backeberg, que desapareceu em 1962 aos 20 anos, foi localizada viva, agora com 82 anos, vivendo sob outra identidade.
Na época do desaparecimento, Audrey era casada e mãe de dois filhos. Ela foi vista pela última vez no dia 7 de julho, em um ponto de ônibus em Reedsburg, Wisconsin. Segundo relato da babá da família à polícia, as duas pegaram carona até Madison, de onde Audrey embarcou sozinha em um ônibus para Indianápolis. A hipótese de abandono foi descartada pelos familiares, que acreditavam que ela havia sido vítima de assassinato.
Durante décadas, o caso permaneceu sem pistas e acabou sendo arquivado. A família buscava apenas encontrar o corpo e o suposto responsável para encerrar o sofrimento. No entanto, tudo mudou recentemente, quando uma nova investigação foi aberta como parte da revisão de casos antigos de desaparecimento em Wisconsin.
A reviravolta ocorreu após uma pista levar os investigadores a um novo endereço. Ao visitá-lo, um agente encontrou Audrey, viva, sob uma identidade diferente. Segundo o grupo Wisconsin Missing Persons Advocacy, que atua na busca por desaparecidos, nos primeiros dias da investigação em 1962 já haviam surgido indícios de abuso e problemas no casamento, além de uma queixa criminal registrada pouco antes de sua partida.
O marido de Audrey, que sempre alegou inocência, passou no teste do polígrafo e manteve-se como suspeito aos olhos da família por décadas. Eles insistiam que Audrey jamais deixaria os filhos por vontade própria.
Apesar do reencontro com a verdade, muitos detalhes ainda permanecem sem explicação. A polícia afirma que ela deixou a família por decisão própria. O detetive Isaac Hanson, responsável pela recente descoberta, relatou ter conversado com Audrey por 45 minutos. Ele respeitou seu desejo de manter em sigilo os detalhes, mas revelou que ela parecia tranquila e satisfeita com as escolhas que fez na vida.
“Acho que ela simplesmente seguiu em frente, trilhou seu próprio caminho e viveu sua vida”, disse o detetive à emissora WISN. “Ela parecia feliz, confiante em sua decisão e sem arrependimentos.”
*Com informações Mais Goiás
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.