sexta-feira, 14 de março de 2025
Foto: Reprodução
A cantora e pastora Baby do Brasil gerou polêmica ao pedir, durante um culto evangélico, que vítimas de abuso sexual perdoassem seus agressores, inclusive quando pertencentes à própria família. O evento ocorreu na D-Edge, uma das casas de música eletrônica mais tradicionais de São Paulo, localizada na Barra Funda, na segunda-feira (10). A celebração teve duração aproximada de três horas.
A declaração repercutiu negativamente nas redes sociais nesta quarta-feira (12), onde internautas a criticaram por supostamente incentivar o silêncio das vítimas e a impunidade dos agressores. O DJ e empresário Renato Ratier, dono da boate e responsável pela organização do culto, classificou a fala da cantora como "infeliz".
Segundo ele, o combinado era que Baby do Brasil participasse apenas do louvor com um pocket show de rock, sem realizar pregações.
A deputada federal Sâmia Bomfim, do PSOL de São Paulo, entrou com uma ação contra a cantora. A deputada da base governista quer que a promotoria "investigue e responsabilize (os responsáveis) pelos (eventuais) crimes cometidos em um culto", segundo o jornal "O Tempo". Sâmia também acusou Baby do Brasil de "flagrante incitação ao crime" e "condescendência criminosa".
"Reforçou uma cultura de silenciamento e impunidade, incentivando que crimes de violência sexual fiquem sem a devida responsabilização e favorecendo aqueles que o cometeram", afirma a deputada na ação.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.