terça-feira, 01 de julho de 2025
Foto: Reprodução Pinterest
A França vive nesta terça-feira (1º/07) o ápice de uma onda de calor sem precedentes, que já é considerada a mais intensa da história para o mês de junho. Com temperaturas que chegam a 41 °C em algumas regiões, o país entrou em alerta vermelho — o nível mais alto de vigilância emitido pela Météo-France —, afetando diretamente a rotina de milhões de pessoas.
A capital, Paris, e sua região metropolitana estão sob medidas emergenciais, incluindo restrições ao tráfego de veículos, a ativação do “passe antipoluição” a € 4 no transporte público e o fechamento do topo da Torre Eiffel, medida inédita nos últimos anos, para proteger visitantes e funcionários.
Mas o impacto mais expressivo foi na educação: mais de 1.300 escolas foram fechadas em todo o território francês devido ao calor extremo, deixando milhares de alunos em casa. A medida busca proteger principalmente crianças e adolescentes dos riscos causados pelas altas temperaturas em ambientes escolares sem climatização adequada.
Em entrevista ao canal BFMTV, o ministro da Saúde francês, Yannick Neuder, pediu solidariedade entre vizinhos e atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência e crianças. Ele garantiu que “os hospitais estão prontos” para lidar com as emergências provocadas pela onda de calor.
O jornal Le Monde destacou ainda que a situação afeta não apenas a saúde pública e a educação, mas também o setor energético, com reatores nucleares desligados para evitar superaquecimento e picos de consumo. O alerta de poluição foi reforçado em várias regiões, já que o calor intenso agrava a qualidade do ar.
Este é o 13º dia consecutivo de calor anormal em solo francês, e especialistas alertam que os próximos dois dias serão os mais críticos. A onda de calor que atinge o sul da Europa reacende o debate sobre as mudanças climáticas e a urgência de políticas públicas voltadas à mitigação de eventos extremos.
*Com informações Metrópoles
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