Durante patrulhamento de rotina no Setor Solar dos Ataídes, a Polícia Militar foi abordada por uma mulher em visível estado de abalo emocional. Ela relatou aos policiais ter sido vítima de agressão física, ameaça e conjunção carnal sem consentimento — caracterizando crime de estupro — supostamente praticados por seu próprio companheiro. Segundo seu relato, ele ainda teria ameaçado-a caso denunciasse os fatos à polícia.

Diante da gravidade da denúncia, a equipe prontamente acolheu o pedido da vítima, que solicitou acompanhamento até sua residência com o intuito de retirar pertences pessoais e documentos, pois temia pela própria segurança. No local, os policiais garantiram a integridade da mulher enquanto ela recolhia seus itens essenciais.

Após o apoio, a vítima foi encaminhada à 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde registrou a ocorrência e solicitou medida protetiva de urgência com base na Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de violência doméstica.

Durante o trajeto até a delegacia, a vítima informou que o suspeito retornaria em breve à residência, pois estava no trabalho. Considerando o risco à integridade da mulher e a necessidade de preservar a ordem pública, a equipe retornou ao local indicado para realizar patrulhamento preventivo.

A ação surtiu efeito: o suspeito foi localizado nas imediações e abordado pelos policiais. Após ser identificado e cientificado da denúncia, ele foi detido — sem a necessidade de algemas — e conduzido à delegacia, onde ficou à disposição da autoridade policial para as medidas cabíveis.

O caso foi registrado com base nos seguintes enquadramentos legais:

• Art. 213 do Código Penal – Estupro;

• Art. 129 do Código Penal – Lesão corporal;

• Lei Maria da Penha – Violência doméstica e familiar contra a mulher.

A pronta resposta da Polícia Militar foi fundamental para assegurar a proteção da vítima e garantir que os desdobramentos legais sigam seu curso.