terça-feira, 04 de novembro de 2025

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Lula do lado do crime? É o que parece

POR Wanderson Fly | 04/11/2025
Lula do lado do crime? É o que parece

Foto: Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mostrar de que lado está. Ao chamar de “matança” a operação policial que resultou em 121 mortes, entre eles, quatro policiais que tombaram cumprindo o dever —, Lula deixou evidente que perdeu qualquer senso de responsabilidade institucional.

 

O homem que um dia se vendeu como líder do povo hoje se comporta como porta-voz de bandidos.

De um lado estavam criminosos fortemente armados, integrantes de facções que há décadas espalham o terror, controlam comunidades e impõem o medo. Do outro, policiais que colocam a própria vida em risco para proteger inocentes.

 

Quatro deles não voltaram para casa — e mesmo assim, o presidente da República preferiu igualar policiais e assassinos sob o rótulo de “matança”.

É um insulto aos mortos, às famílias, e à própria ideia de autoridade.

 

O que Lula fez não foi apenas uma crítica — foi um ataque direto às forças de segurança e ao Estado de Direito.
Ao insinuar que houve “execuções” e exigir que legistas da Polícia Federal investiguem o caso, ele demonstrou desconfiança nas instituições que ele mesmo governa.
Lula governa como quem não confia no país. Duvida da polícia, duvida do Exército, duvida da Justiça — e só confia em sua bolha ideológica, aquela que o aplaude quando ele ataca a ordem e defende a desordem.

 

O presidente que vive falando em “união nacional” é o primeiro a dividir o país entre “bons progressistas” e “maus conservadores”. Enquanto a maioria dos brasileiros quer segurança e respeito pela lei, Lula prefere agradar os militantes que chamam bandido de “vítima social” e enxergam genocídio em cada operação policial.

 

A esquerda brasileira transformou o caos em pauta política.
Para ela, o policial é o opressor; o criminoso, o oprimido. Quando o tráfico domina uma comunidade, é “falta do Estado”. Quando o Estado volta para retomá-la, é “violência policial”.
Essa contradição doentia é alimentada por ministros e aliados do governo que parecem viver em outro país — um país onde o criminoso é um “injustiçado” e o policial, um “monstro fardado”.

 

 

Nenhum deles sabe o que é perder um parente para o tráfico, ou ver o medo tomar conta da própria rua. Nenhum deles derrama lágrimas por um policial assassinado. Mas são rápidos em correr para as câmeras quando o bandido cai.

 

 

Lula já foi mestre na retórica da conciliação, mas hoje é refém da ideologia que ajudou a espalhar.
Ele governa não para o Brasil, mas para seu eleitorado ideológico. É o presidente das pautas identitárias, das bravatas de palanque, do discurso inflamado contra tudo o que representa autoridade e disciplina.

Lula não representa o povo — representa um projeto de poder. E seu desprezo pela polícia é apenas mais um reflexo do desprezo pelo Brasil real.

 


Desastre não foi a operação no Rio. Desastre é um presidente que demoniza quem enfrenta o crime e romantiza quem o comete.


Desastre é o chefe de Estado que prefere bajular militantes e ONGs de “direitos humanos” enquanto o povo clama por ordem e segurança.

 

Desastre é ver o país nas mãos de um líder que acredita que compaixão é fechar os olhos para o mal, e que coragem é atacar quem o combate. A fala de Lula não foi um deslize — foi uma confissão.


Mostrou o que ele pensa, o que ele sente e para quem ele governa. Enquanto o Brasil real pede firmeza, Lula oferece relativismo. Enquanto o povo exige justiça, ele oferece ideologia.


Lula finalmente saiu do muro — e caiu do lado errado.


E, com ele, caiu também a máscara de um governo que prefere se ajoelhar diante do crime a se levantar em defesa da lei.

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