quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Foto: Reprodução
Uma atleta de 23 anos e dois primos foram infectados por uma superbactéria após nadarem em uma piscina de hotel em Ann Harbor, Michigan (EUA). O caso foi relatado no último domingo (22) no Fantástico.
Pouco depois do mergulho, eles passaram mal e receberam no hospital o diagnóstico de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina), bactéria que não responde à maioria dos antibióticos.
“Chegou num ponto em que eu não conseguia mais andar. Tive que ser carregada”, contou a atleta Alexis William, que hoje depende da mãe para se locomover. A família acusa o hotel de não desinfetar a piscina corretamente.
A MRSA pode corroer tecidos, causar amputações e até levar à morte. A ONU alerta que, sem novos remédios, as infecções por superbactérias podem provocar até 10 milhões de mortes por ano até 2050, superando o câncer.
Em Boston, cientistas do MIT usam inteligência artificial para acelerar a criação de antibióticos. Os algoritmos projetaram mais de 36 milhões de moléculas e identificaram as que têm efeito antimicrobiano. Um processo que antes levava anos agora acontece em dias, já com testes em laboratório e animais.
Especialistas acreditam que a tecnologia pode inaugurar uma nova “era de ouro” dos antibióticos, oferecendo esperança contra bactérias como a gonorreia e o estafilococo que atingiu Alexis.
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