O estudante Diogo Marques viveu momentos de desespero após consumir gin com energético em uma noite com amigos em São Paulo. Horas depois, acordou cego. Exames confirmaram a presença de metanol no sangue, e ele ficou internado por três dias. Seu amigo Rafael está em coma desde 1º de setembro, internado há quase um mês, com diagnóstico grave e quadro descrito como irreversível pela família.

As bebidas foram compradas em uma adega conhecida, onde a polícia apreendeu garrafas suspeitas para perícia. A origem da contaminação ainda é desconhecida.

O metanol, usado na indústria, é altamente tóxico ao ser ingerido, podendo causar cegueira, convulsões e até morte. Até o momento, São Paulo investiga 16 casos suspeitos, com seis confirmações e três mortes. Outra vítima, Rhadarani Domingos, ficou cega após beber caipirinhas em uma festa. Ela convulsionou na UTI e foi intubada. A família busca tratamento para tentar recuperar sua visão.

Especialistas alertam para sintomas como visão turva, convulsões, náuseas e dores após consumir bebidas de origem duvidosa. O atendimento médico imediato é essencial. O Ministério da Justiça emitiu alerta para o risco de bebidas adulteradas em ambientes sociais, como bares e festas, e recomendou maior controle sobre a procedência dos produtos. Familiares das vítimas pedem respostas e justiça.