Lumar Costa da Silva, de 34 anos, que cometeu um crime brutal contra a própria tia em 2019, foi liberado nesta quarta-feira (24) do Centro Integrado de Atenção Psicossocial à Saúde Adauto Botelho, em Cuiabá. Segundo a decisão da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, laudos médicos apontaram que o paciente está com “estabilidade clínica” e não precisa mais de internação.

A partir de agora, ele cumprirá medidas de segurança com acompanhamento ambulatorial intensivo no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Campinas (SP). Entre as restrições impostas pela Justiça, Lumar não poderá sair da cidade sem autorização judicial, está proibido de consumir álcool e outras drogas, e não poderá frequentar locais como prostíbulos ou casas de jogos. Ele também deverá ser acompanhado por uma equipe multiprofissional e ter um responsável legal.

Em 2020, exames psiquiátricos indicaram que Lumar sofre de transtorno afetivo bipolar, com sinais de impulsividade, agressividade e comprometimento do juízo. Na época, ele foi considerado inimputável e, por isso, absolvido em 2022. No entanto, a Justiça determinou sua internação por tempo indeterminado, devido ao risco que representava à sociedade.

O crime ocorreu em julho de 2019, em Sorriso (MT). Lumar matou a tia, Maria Zélia da Silva, de 55 anos, a facadas. Em seguida, arrancou o coração da vítima e o entregou à filha dela. Dias antes, ele havia chegado a Campinas após tentar matar a própria mãe. A tia o acolheu inicialmente, mas o colocou em uma quitinete ao descobrir o uso de drogas em sua casa.

Com informações de UOL.