O ex-jogador Robinho, preso no Brasil desde março de 2024 após ser condenado por participação em um estupro coletivo ocorrido na Itália, solicitou à Justiça a redução de sua pena, atualmente cumprida em regime fechado. O pedido foi feito com base na conclusão de um curso de eletrônica, rádio e TV, realizado a distância.

Entretanto, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contestou a solicitação, argumentando que o certificado apresentado pelo ex-jogador não atende aos requisitos mínimos exigidos, além de não apresentar anotação de frequência.

Diante disso, o juiz responsável pelo caso requisitou informações ao diretor do presídio para avaliar a viabilidade do pedido e determinar se o curso pode ser utilizado para redução da pena. O caso segue em análise, e a direção da instituição de ensino responsável pelo curso deverá esclarecer se houve fiscalização sobre o tempo de dedicação de Robinho.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. A sentença definitiva foi proferida nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.

O pedido de homologação da sentença italiana foi feito devido à impossibilidade de extradição de cidadãos brasileiros para cumprimento de penas no exterior.

O ex-jogador está detido no interior de São Paulo desde 22 de março. Sua prisão foi determinada pela Justiça Federal em Santos, após notificação da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na véspera, o STJ aprovou o cumprimento imediato da pena no Brasil. Em novembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter Robinho na prisão.

Com informações da CNN Brasil.