quarta-feira, 07 de maio de 2025
Foto: Serviço de imprensa do Vaticano
Os cardeais que escolherão o novo papa iniciaram nesta terça-feira (6) o check-in nas hospedarias do Vaticano, onde permanecerão isolados do mundo externo até o fim do conclave. O processo de eleição será iniciado na tarde de quarta-feira (7), na Capela Sistina, com a participação de 133 cardeais com menos de 80 anos — todos aptos a votar.
O novo papa sucederá Francisco, que faleceu no mês passado. A disputa é considerada bastante aberta, sem favoritos claros. Alguns cardeais, como Robert McElroy, afirmaram não ter ideia de quem será escolhido. “O processo é profundo e misterioso”, declarou o arcebispo de Washington.
Entre os eleitores, há aqueles que desejam a continuidade da linha de Francisco, marcada por uma Igreja mais transparente e acolhedora. Outros, por sua vez, esperam um retorno a posturas mais tradicionais e doutrinárias.
Os conclaves costumam durar vários dias, com votações sucessivas até que um dos candidatos alcance a maioria de três quartos dos votos. Durante o período, os cardeais juram manter sigilo absoluto, sem qualquer comunicação externa.
Este conclave se destaca como o mais diverso da história da Igreja Católica, com cardeais provenientes de 70 países. Isso é reflexo da política de Francisco de nomear representantes de regiões historicamente sem cardeais, como Haiti, Mianmar e Sudão do Sul.
O cardeal japonês Tarcisio Isao Kikuchi revelou que os 23 cardeais asiáticos planejam votar em bloco, ao contrário dos 53 europeus, que tendem a adotar critérios mais individuais. “Provavelmente seremos mais unânimes em apoiar um ou dois nomes”, afirmou ele ao jornal La Repubblica.
A expectativa é grande sobre qual caminho a Igreja seguirá com seu novo líder, em meio a tantas vozes e visões diferentes dentro do colégio cardinalício.
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