quarta-feira, 25 de junho de 2025
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram nesta segunda-feira (23) o terceiro dia de resgate da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, dois funcionários da embaixada brasileira foram enviados à região para acompanhar a operação de perto. As tentativas de resgate, no entanto, enfrentam dificuldades por causa do mau tempo e da baixa visibilidade, o que levou à suspensão temporária dos trabalhos.
Juliana está desaparecida desde a madrugada de sábado, horário local. Ela teria escorregado em uma área com neblina intensa e caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha. Turistas que presenciaram o acidente localizaram a jovem e avisaram a família por meio das redes sociais, enviando a localização, fotos, vídeos e até imagens feitas com drone.
Informações iniciais apontavam que a vítima teria recebido água e comida de socorristas, mas essa versão foi desmentida por Mariana, irmã de Juliana. Segundo ela, as equipes de resgate não conseguiram chegar até o local onde a brasileira foi vista, devido ao tamanho insuficiente das cordas e às más condições climáticas. A família também afirmou que vídeos que mostrariam o suposto resgate foram forjados.
A região do Monte Rinjani é de difícil acesso, com terreno escorregadio e intensa neblina, o que tem prejudicado os trabalhos. A própria neblina pode ter sido a causa da queda. Juliana foi vista pela última vez em um vídeo feito na noite anterior, mas já não estava mais no mesmo ponto quando as equipes retornaram.
Com mais de 50 horas desde o desaparecimento, a família pede urgência no resgate e solicita o envio de um helicóptero como última alternativa para salvar Juliana. “Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana”, afirmou Mariana.
*Com informações CNN
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