quarta-feira, 15 de outubro de 2025
O Brasil possui atualmente cerca de 6 milhões de mulheres a mais que homens, segundo dados da PNAD Contínua 2024, divulgados pelo IBGE. A diferença é explicada pela maior expectativa de vida feminina, tendência observada em quase todo o país.
De acordo com o levantamento, apenas Tocantins e Santa Catarina fogem à regra, registrando predominância masculina. Nos demais estados, as mulheres são maioria — especialmente nas faixas etárias mais altas.
Entre os jovens, há leve predominância masculina, mas o quadro se inverte conforme o envelhecimento da população. Rio de Janeiro e São Paulo apresentam as maiores desigualdades entre homens e mulheres idosos, com proporções bem menores de homens.
A pesquisa também destaca que, embora nascem mais meninos do que meninas, fatores biológicos e comportamentais — como maior exposição a riscos e menor cuidado com a saúde — contribuem para a menor longevidade masculina.
O IBGE ressalta que o envelhecimento populacional e a queda nas taxas de natalidade reforçam essa diferença, refletindo uma transição demográfica já consolidada no país.
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