quarta-feira, 25 de junho de 2025

Após controle da gripe aviária, 17 países retiram restrições à carne de aves do Brasil

POR Ana Carla Oliveira | 25/06/2025
Após controle da gripe aviária, 17 países retiram restrições à carne de aves do Brasil

Foto: Freepik

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça-feira (25) que 17 países retiraram as restrições impostas à carne de aves brasileira, que haviam sido adotadas após o registro de um caso isolado de gripe aviária no Rio Grande do Sul.

 

Entre os países que liberaram novamente a importação estão Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

 

O Brasil voltou a ser considerado livre da influenza aviária no último dia 18, após cumprir os protocolos internacionais, incluindo o período mínimo de 28 dias sem novos registros em granjas comerciais. O único caso foi detectado em uma propriedade na cidade de Montenegro (RS), em 16 de maio. A confirmação da doença ocorreu em 22 de maio, após a desinfecção completa do local.

 

Apesar da boa notícia, ainda permanecem embargos à carne de frango brasileira: 14 países, além da União Europeia, seguem com suspensão total das exportações. Outros 18 países, somados ao Reino Unido, mantêm o bloqueio apenas à carne oriunda do Rio Grande do Sul. Já Catar, Emirados Árabes e Jordânia suspenderam temporariamente a importação apenas do município de Montenegro.

 

O Mapa informou que continua em diálogo com as autoridades sanitárias internacionais para garantir total transparência sobre o caso e acelerar a retomada plena das exportações.

 

“As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível”, afirmou o ministério em nota.

 

O que é a gripe aviária?

A influenza aviária, conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas já foi registrada em mamíferos como bovinos. A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes, água ou materiais contaminados.

 

Embora rara em humanos, a doença exige vigilância constante. O Ministério da Agricultura reforça que carnes e ovos continuam seguros para o consumo, desde que sejam preparados de forma adequada.

 

*Com informações Agência Brasil

 

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