quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Economista e professor explica o que se esperar para 2025
Imagem: José Cruz/Agência Brasil
O ano de 2024 foi bastante movimentado, houve eleições municipais no Brasil, eleições presidenciais nos Estados Unidos com vitória de Donald Trump, e os conflitos envolvendo Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas. Todos esses acontecimentos podem refletir significativamente na economia brasileira. Mas afinal, o que esperar do cenário econômico nacional em 2025?
Para o economista e professor Fabiano Siqueira dos Prazeres, levando em consideração o atual momento das contas públicas e a responsabilidade fiscal da gestão pública, o cenário do Brasil em 2025 se projeta em muitos desafios econômicos e fiscais, principalmente ao considerar a injeção de capital/investimento em áreas que necessitam de um olhar mais cuidadoso e responsável.
“Dessa forma, projeta-se cuidado com as contas públicas e sob a ótica microeconômica. Além disso, vale ressaltar que 2025 não será um ano indicado para o empresário arriscar em investimentos com riscos altos no retorno”, afirma Prazeres.
Para o próximo ano, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), se configura entre 1,7% e 2,5% de crescimento, levando em consideração as altas taxas de juros e seu reflexo no pagamento dos juros da dívida pública.
No caso das exportações, o cenário para o Brasil é bastante otimista, de acordo com o professor. “Hoje o Brasil está consolidado no mercado global, principalmente porque vários países ainda possuem escassez de produtos que apenas o Brasil, pelo seu solo e extensão geográfica, pode oferecer. Portanto vejo ainda o Brasil como protagonista nas exportações nos próximos anos”, afirma.
No mercado de trabalho, há possibilidades de queda no desemprego. “Porém, vai depender muito da volatilidade das empresas e seus investimentos. O Mercado de trabalho em muitas regiões brasileiras está em situação de ‘oferta’, ou seja, buscando profissionais qualificados. Neste caso os investimentos em escolas e qualificação técnica pode acelerar esse processo”, comenta.
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