A greve geral anunciada por parte dos caminhoneiros para esta quinta-feira (4/12) não se confirmou. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhuma comunicação formal sobre mobilizações foi registrada em rodovias federais de todo o país.

A corporação reforçou que, conforme o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), qualquer evento que possa interromper ou perturbar o fluxo de veículos e pedestres só pode ocorrer com autorização prévia da autoridade de trânsito responsável pela via.

Apesar da ausência de registros, a PRF informou que segue com o trabalho habitual de ronda e monitoramento nos 75 mil quilômetros de rodovias federais, acompanhando o fluxo e possíveis situações atípicas.

No Distrito Federal e Entorno, a manhã desta quinta-feira começou sem bloqueios, manifestações ou aglomerações. O cenário se repete em outros estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde não houve interrupções ou atos relacionados à convocação.

Na véspera, organizadores do movimento projetavam adesão nacional, principalmente na Região Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo. Um dos articuladores, Francisco Burgardt, membro do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos (Sindicam-SP), afirmou que o ato seria realizado dentro das normas legais. Um ofício comunicando o governo federal sobre a paralisação foi protocolado no Palácio do Planalto na segunda-feira (1º/12).

Apesar da mobilização nas redes sociais, a greve não ganhou corpo nas estradas.

*Com informações Metrópoles